APRESENTAÇÃO: O espaço da roda de conversa, para Sampaio et al (2014), intenciona a construção de novas possibilidades que se abrem ao pensar, num movimento contínuo de perceber – refletir – agir – modificar, em que os participantes podem se reconhecer como condutores de sua ação e da sua própria possibilidade de “ser mais”. É observado que a prática da roda de conversa como forma de ação educativa utilizado para a construção dialogada de acadêmicos com a comunidade. Com isso, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem acerca da prática de educação em saúde com quilombolas. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicos de enfermagem da Universidade do Estado do Pará no mês de março de 2017 em uma comunidade quilombola localizada no Acará/Pa. A ação abordou sobre hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, hepatites virais e doenças sexualmente transmissíveis em forma de roda de conversa. Além disso, foi realizada a verificação de pressão, de glicemia e hepatites virais. RESULTADOS: A ação abrangeu 23 pessoas, sendo 16 mulheres e 7 homens, na faixa etária de 17 a 32 anos. Evidenciou-se a aceitação e envolvimento da comunidade nas atividades propostas, assim como a compreensão da importância do cuidado com a saúde e da importância da alimentação saudável, por meio da participação ativa dos mesmos. A roda de conversa resultou na troca de experiências entre os acadêmicos e a comunidade, podendo ser compreendia sobre as diferentes realidades e pontos de vistas. Com isso, os objetivos traçados foram alcançados gradativamente ao longo das intervenções. CONCLUSÃO: A realização da educação em saúde, em forma de roda de conversa, contribui na promoção da saúde da comunidade quilombola. Além disso, é valido destacar o papel de profissionais e acadêmicos da área da saúde, podendo destacar a enfermagem, em está abordando com as populações dos campos, florestas e água sobre a importância de hábitos de vida saudáveis, mas não esquecendo a especificidade de que cada população possui.