Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Plantas medicinais: uma experiência na graduação de enfermagem
FELIPE ALVES DE ALMEIDA, RODRIGO DA SILVA RAMOS, SANDRA GREICE BECKER

Última alteração: 2017-12-22

Resumo


As plantas medicinais são plantas que possuem propriedades de prevenção, tratamento e cura de doenças e sintomas. O uso delas está entre as práticas integrativas e complementares reconhecidas pela OMS desde 1978 e tem sido um tema discutido pelos profissionais de saúde, de forma nacional, desde a década de 1980. Apesar disso, é uma temática pouco abordada cientificamente na região amazônica brasileira, mesmo sendo esta uma região com acentuada biodiversidade de espécies vegetais. Assim sendo, objetiva-se relatar uma experiência na graduação em enfermagem sobre o conhecimento e o uso de plantas medicinais na região amazônica.

Na disciplina optativa de práticas complementares em Saúde, oferecida pelo curso de enfermagem e aberta aos demais cursos da universidade, nos foi solicitado a realização de um seminário e, dentre os temas, as plantas medicinais. Neste, os acadêmicos desenvolveram um levantamento bibliográfico destacando o histórico milenar deste uso nas medicinais tradicionais, o desenvolvimento legal nas últimas décadas, sua influência econômica e impacto na saúde da população. Além disso, foi abordada algumas plantas medicinais, que estão no dia a dia da população, como alho-poró, manjericão, babosa, goya, macassá e pata de vaca, e suas influências para a saúde. Alguns exemplares das plantas puderam ser observados no dia do seminário.

Constatamos que este assunto faz parte do cotidiano popular. Os mais idosos possuem um conhecimento sobre benefícios ou malefícios de algumas plantas e fazem uso desse conhecimento, através de chás, bastão de guaraná, sumos, entre outras formas. No entanto, esse conhecimento, em alguns casos não possui validade científica. Além disso, foi observado que outras regiões dentro do país, como a região sul e sudeste, possuem uma maior iniciativa em usar meios de validação científica dessa forma de fazer saúde.

Concluímos a partir desta experiência, que adquirimos conhecimentos sobre o assunto através do Manual de plantas medicinais, da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, da Política Nacional de Fitoterápicos e Plantas Medicinais, como também da cartilha de Plantas Alimentícias não Convencionais.


Palavras-chave


plantas medicinais; fitoterápicos; política de saúde