Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-06-05
Resumo
Apresentação: O programa nacional de hepatites virais desde 2003 vem somando esforços para redução da incidência da hepatite B e C. A prevenção de doenças, em especial as hepatites virais é uma estratégia interessante, tendo baixo custo e elevado alcance. A escola é um ambiente de aprendizagem e propício para se falar de temas de saúde relacionados a fase da adolescência. Nesse campo, a atuação do enfermeiro, utilizado estratégias lúdicas, com vistas à promoção e prevenção da saúde têm se mostrado um grande salto para o combate de inúmeras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), como as hepatites B e C. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem em uma ação de prevenção de hepatites virais no âmbito escolar. Desenvolvimento do trabalho: esse estudo trata-se de um relato de experiência que surge das atividades realizadas pelo projeto de extensão “Enfermagem nas Escolas”. O presente projeto teve como público-alvo estudantes de ensino médio de uma escola pública da região metropolitana de Belém – Pará. A ação realizada possuiu dois focos: Educação em Saúde e Testagem de Hepatite. A educação em saúde, com métodos lúdicos, vinha primeiro. Além disso, também era feita a distribuição de folders e preservativos. Ao final da roda, os acadêmicos de enfermagem sensibilizavam os estudantes a se direcionarem para o laboratório da escola para realizar o teste de hepatite. Somente realizava o testa quem comprovasse maioridade ou tivesse autorização assinada pelos pais ou responsáveis. A testagem e o aconselhamento eram realizados em um ambiente adequado, com acadêmicos capacitados, e sempre havia um profissional supervisionando. Resultados: Dentre as atividades realizadas na ação, a educação em saúde atingiu todas as 7 turmas de ensino médio, abrangendo cerca de 30 estudantes por turma, com faixa entre 14 e 18 anos. Já as testagens abrangeram 109 estudantes, cuja média de idade era 18 anos, tendo a maioria já iniciado a vida sexual e, por vezes, mantendo relações sexuais sem preservativo. No entanto, não houve resultado reagente nas testagens para hepatite B e C. Além disso, ressalta-se a importância dessas ações para a escola, o incentivo a prevenção das IST’s, em especial das Hepatites B e C, através da educação em saúde, distribuição de preservativos e testagem rápida e ademais a relevância desse trabalho para a formação de futuros enfermeiros. Considerações finais: dessa maneira, com os resultados obtidos pode-se perceber a relevância do trabalho para a prevenção das hepatites virais, sobretudo as de transmissão sexual e da educação em saúde como um método eficaz, com resultados a curto e longo prazo. Além disso, a visualiza-se a testagem como método preventivo e, também, forma de chamar a atenção dos estudantes que já iniciaram a vida sexual e que a partir disso devem se prevenir usando sempre o preservativo nas relações sexuais.