Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
Tamanho da fonte: 
A SIMULAÇÃO EM SAÚDE NA FORMAÇÃO EM GERIATRIA
Raissa Lima Coura Vasconcelos, Fillipi André dos Santos Silva, Raphael Raniere de Oliveira Costa, Soraya Maria de Medeiros, Marília Souto de Araújo, Bianca Calheiros Cardoso, Márcia Laélia de Oliveira Silva, Nayara Cristina da Silva Bento

Última alteração: 2017-12-18

Resumo


Apresentação: No contexto atual, o envelhecimento humano é uma das muitas tendências do século XXI. A população idosa cresce pouco menos de 58 milhões de pessoas que atingem os 60 anos de idade no mundo todos os anos. Nesse âmbito, a Política Nacional da Pessoa Idosa, visando recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde também prevê a adequação dos currículos dos cursos de formação em saúde em seus níveis de ensino formais com conteúdos voltados ao processo de envelhecimento humano sobre indivíduos e a populações. Com base nas pesquisas, o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação tem promovido investimentos cuja finalidade é de aproximar as instituições formadoras em saúde aos diversos cenários de práticas, objetivando a qualidade da atenção à saúde aos cursos da área da saúde. Nesse sentido, objetiva-se conhecer os tipos de simulação, bem com as competências e habilidades utilizados de forma a contemplar a atuação do profissional e de formação em saúde no contexto da saúde do idoso.

Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada nas bases de dados SCOPUS; Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL); e Medical Literature Analysus and Retrieval System Online (MEDLINE/PUBMED) no intervalo de 2012 a 2016. A busca inicial resultou em 409 estudos. Ao aplicar um primeiro filtro de seleção tangente ao título, texto completo e ano, a busca foi reduzida a 137. Após a leitura dos resumos foram excluídos 127 estudos compondo a amostra final apenas com 10. Os estudos foram lidos na íntegra e as informações extraídas e organizadas em um quadro.

Resultados: Nos dez estudos que constituintes da amostra final são distribuídos em seis periódicos internacionais. Tangente aos cursos de formação envolvidos com a simulação em gerontologia, foram identificados cursos da área da saúde distribuídos em cursos de formação técnica, graduação e de especialização, sendo esses de auxiliar de enfermagem, especialização em medicina geriátrica, graduação em medicina, enfermagem, fisioterapia, farmácia, terapia ocupacional e serviço social. Tocante ao tipo de simulador empregado durante a simulação, foram identificados três tipos: simulador de paciente, ou manequins como também é conhecido, Paciente Simulado, ou Paciente Padrão também como é conhecido, e role-play. Esses tipos de simuladores foram usados para trabalhar temáticas como, medicamentos e seus efeitos colaterais, segurança do paciente, empatia, avaliação do estado de saúde, comunicação com paciente e familiares.

Considerações Finais: É possível concluir que o processo de envelhecimento humano causa ao organismo do sujeito adulto-idoso alterações fisiológicas, psicológicas e neurológicas de forma a comprometer as funções orgânicas. Isso somando as morbidades e multimorbidades tanto agudas quanto crônicas que levam a internações hospitalares, a instituições de longa permanência. Nesse sentido, a simulação em geriatria pode ser considerada uma estratégia importante na formação profissional, uma vez que a saúde do idoso requer cuidados específicos como também maior atenção dos profissionais de saúde.

 


Palavras-chave


Simulação; Educação; Geriatria