Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2017-12-20
Resumo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) definida como condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial é um grave problema de saúde pública no Brasil. Dessa maneira, o profissional enfermeiro e demais profissionais exercem um papel relevante frente a essa realidade, colaborando de maneira hábil, didática, com linguagem acessível e principalmente fundamentada na ciência, visto que também exerce papel de educador na atenção básica de saúde. O presente resumo tem como objetivo relatar a experiência e a reflexão de acadêmicos de enfermagem durante consulta a um paciente hipertenso, não orientado a respeito de sua doença, bem como sua não aceitação a hábitos de vida saudáveis. Levando em consideração fatores socioeconômicos e biopsicossociais do mesmo. Avaliando a importância de uma consulta esclarecedora, orientações acessíveis visando um emponderamento do paciente no seu cuidado. Descrição da experiência: O estudo foi efetivado na unidade municipal de saúde do Guamá, localizada na cidade de Belém do Pará. Onde foi realizada uma consulta de enfermagem a um senhor de 59 anos, ensino fundamental incompleto, hipertenso e sem esclarecimentos sobre a sua condição crônica. Posteriormente houve uma reflexão dos dados coletados com a finalidade de compreender o conteúdo das informações colhidas. Fez-se necessário ler e refletir sobre os achados usando o que já havia sido registrado, buscando atribuir significados frente a esse aprendizado. Resultados: O engajamento do enfermeiro na atenção primária de saúde frente a consultas e orientações tem colaborado de maneira importantíssima para a melhoria da qualidade de vida da população, através da promoção, proteção da saúde e a prevenção de agravos. Desse modo, as orientações repassadas durante as consultas de forma esclarecedora e acessível, o planejamento de tecnologias educativas e a formação de vínculo entre profissional e usuário são de suma valia na busca do engajamento do cliente no seu processo de saúde-doença. Os profissionais de saúde que atuam na atenção primária são capazes de promover mudanças significativas na realidade dos usuários do Sistema Único de Saúde, e para isso devem estar em formação e apropriação contínua de manobras que consigam alcançar um atendimento diferenciado. Conclusão: A atenção básica pode ser considerada um palco privilegiado para o desenvolvimento de práticas que promovam a educação em saúde, pois em vários momentos existe contato oportuno entre profissional e usuário. A atuação da enfermagem na promoção à saúde causou ao usuário a sensação de felicidade, por estar aprendendo sobre a sua patologia, modo de prevenção e controle. Desse modo, tornando-o multiplicador de saberes saudáveis.