Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM NEUROTOXOPLASMOSE SOROPOSITIVOS PARA O HIV EM SANTARÉM-PA
Erek Fonseca Da Silva, Antônio Augusto Oliveira da Silveira, Miguel Rebouças de Sousa, João Guilherme Pontes Lima Assy, Luiz Fernando Gouvêa-e- Silva

Última alteração: 2017-12-20

Resumo


O objetivo desta pesquisa foi desenhar o perfil epidemiológico dos pacientes com neurotoxoplasmose soropositivos para o HIV. A amostra foi composta por 31 prontuários de pacientes infectados pelo HIV, acometidos pela Neurotoxoplasmose e atendidos no ambulatório do CTA/SAE do município de Santarém – PA. Foram coletadas informações sociodemográficas e do perfil clínico dos pacientes, bem como foram avaliados à presença de coinfecções e os esquemas de tratamento para a Aids. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial, por meio dos recursos dos softwares Microsoft Excel 2016 e BioEstat 5.0, adotando-se o nível de significância de p<0.05. Os resultados sociodemográficos demonstraram maiores frequências para o gênero masculino (80.65%), faixa etária com média de 38.74 anos, escolaridade de 8 a 11 anos (56%), etnia parda (92.86%), estado civil solteiro (71.43%), desempregados (16.67%) e pessoas que exercem atividade relacionada ao lar (16.67%). Santarém encontra-se entre os municípios com maior número de pacientes (70.97%), em comparação aos demais municípios do oeste do Pará. Clinicamente, todos os pacientes utilizavam a TARV (100%) e tinham diagnóstico de Aids (100%), sendo a candidíase (37.5%) a mais prevalente coinfecção. O esquema terapêutico mais utilizado foi o TDF/3TC/EFV (67.74%). A hemiplegia (23.08%) foi a predominante dentre as sequelas encontradas, já quanto aos locais de diagnóstico da Neurotoxoplasmose, a internação hospitalar (53.57%) foi a mais observada. O tempo entre o diagnóstico da Neurotoxoplasmose e a realização da pesquisa, variou de 3 a 180 meses. Entre os ITRNN (Inibidores de Transcriptase Reversa Não-Análogos de Nucleotídeos) o único utilizado foi o EFV e dentre os IP (Inibidor de Protease), o mais utilizado foi o LPV.

Palavras-chave


Epidemiologia. HIV/Aids. Neurotoxoplasmose. Coinfecções. Tratamento. Sequelas