Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO NA FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM ANÁLISES CLÍNICAS REALIZADA PELA ESCOLA TÉCNICA DO SUS/RN: UM ESTUDO SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR A PARTIR DA VISÃO DOS SUJEITOS INSTITUCIONAIS ENVOLVIDOS.
FLÁVIA ANDRÉA BELARMINO DE MEDEIROS, MARISE NOGUEIRA RAMOS, BÁRBARA CÁSSIA DE SANTANA FARIAS SANTOS

Última alteração: 2017-12-20

Resumo


Este trabalho foi objeto de pesquisa do Mestrado Profissional em Educação Profissional em Saúde, realizado na Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio- FIOCRUZ/RJ e teve como tema: ­I­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ntegração ensino-serviço na formação de técnicos em análises clínicas realizada pela escola técnica do SUS/RN: um estudo sobre o estágio curricular a partir da visão dos sujeitos institucionais envolvidos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada em campos de estágio do Curso Técnico em Análises Clínicas da Escola Técnica do SUS do Rio Grande do Norte. Tem como objetivo compreender quais as possibilidades e os limites de o estágio curricular se constituir como estratégia para articulação escola, serviço e gestão de saúde na perspectiva da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. A fonte de coleta de dados foram as entrevistas com os sujeitos dos três segmentos: ensino, serviços e instâncias gestoras. Os dados obtidos foram submetidos à análise de Bardin utilizando um software. Os resultados mostraram que o estágio é visto como espaço de troca de conhecimento e sua organização se deu pela escola e pelos serviços. Os elementos dificultadores foram: falta de liberação dos alunos, resistência de preceptores, estrutura precária, falta de materiais e recursos humanos, distanciamento da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço, bem como as pactuações fragilizadas na Comissão Intergestora Regional. Como facilitadores: o aluno trabalhador, abertura dos campos de estágio e a disponibilidade dos preceptores. Percebe-se, a necessidade de avançar na Política Estadual de Educação Permanente em Saúde, a fim de construir o Plano Estadual para subsidiar as atividades de Educação Permanente, e que as articulações fragilizadas podem comprometer as estratégias orientadas pela Portaria de nº 1996/07 quanto ao fortalecimento da formação dos profissionais em saúde. A Política Estadual, que se apresentaria como norteadora para este processo, ainda encontra-se em discussão quanto à construção do seu Plano, mostrando-se um caminho necessário a percorrer.


Palavras-chave


Educação Profissional; Estágio Curricular; Integração Ensino-Serviço.