Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Psicoeducação como ferramenta de promoção e ação para saúde mental do trabalhador
Anuska Irene de Alencar, Larissa Maria Galvão Rodrigues Moura, Donália Cândida Nobre, Walissen Tadashi Hattori

Última alteração: 2018-01-26

Resumo


O presente trabalho trata-se de um relato de um recorte do projeto de extensão: “avaliação psicossocial do trabalho” desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) de 2015 a 2017. Este recorte diz respeito a atividades de promoção à saúde desenvolvidas durante estes anos. Considerando que ser trabalhador é uma condição importante no cotidiano das pessoas e a interferência das atividades laborais na gestão de vida de cada trabalhador pode tanto desenvolver melhorias quanto agravos na saúde. As ações de psicoeducação neste projeto teve (e tem) como objetivo ajudar os trabalhadores que participaram das ações a reconhecer os riscos psicossociais do trabalho e evitar os agravos e melhorar a qualidade de vida no trabalho. Realizamos atividades de promoção à saúde, especialmente à saúde mental, na UFRN e em alguns órgãos federais e estaduais com o objetivo fornecer aos servidores ferramentas para manutenção da sua saúde mental. Os temas foram introduzidos na sala de espera da Diretoria de Atenção à Saúde do Servidor (DAS) - diretoria que é responsável pelas ações de saúde na UFRN-, palestras e rodas de conversa em diversos setores. Utilizamos como ferramenta a psicoeducação. Discutimos sobre os riscos psicossociais no trabalho, depressão, motivação, sono, ansiedade entre outros. Os temas foram escolhidos por serem temas verbalizados como preocupantes aos servidores.   Entendemos que quando as relações de e com o trabalho não é bem gerida pode desenvolver alterações físicas e psicológicas que promovam estresse, depressão, ansiedade bem como problemas físicos.  Verificamos uma recepção por parte dos servidores e uma frequência considerável nas atividades nas quais os servidores necessitavam ir aos locais dos eventos, bem como as atividades realizadas na sala de espera da DAS. Acreditamos que sendo feito uma boa gestão entre o conhecimento do indivíduo acerca dos riscos psicossociais e agravos, e as necessidades das atividades laborais podemos evitar a necessidade de intervenções mais intensas como psicoterapias e uso abusivo de medicamentos, no entanto estas atividades devem ser constantes e não pontuais ou após acontecimentos graves no ambiente de trabalho como acidentes ou licenças para tratamento de saúde.  Neste sentido, entendemos que atividades de psicoeducação podem auxiliar na saúde mental dos trabalhadores desde que haja uma constância nas ações.


Palavras-chave


Trabalho, riscos psicossociais; psicoeducação