Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-25
Resumo
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi realizado devido uma notável quantidade de queixas de professores que têm adoecido informações essas adquiridas através das notificações que chegam até o CEREST Tefé, de vários setores inclusive do CAPS. Deste modo, gerou-se grande preocupação com as possíveis doenças ocupacionais e que intervenções poderão ser feitas a fim de garantir saúde a esses trabalhadores.
DESENVOLVIMENTO
Foram estudadas todas as escolas da rede estadual e municipal da zona urbana, foi feito um levantamento da caracterização dos profissionais dessa área no ano de 2017 na secretaria municipal e estadual de educação SEMED, SEDUC, contato com os gestores das escolas por quais são responsáveis, para solicitar o andamento da pesquisa e elaboração e aplicação deum questionárionos 3 (três) turnos, na qual foi verificado a situação no mercado de trabalho, situação econômica , condições de trabalho e impressões pessoais e sente dores no trabalho.
Os dados foram analisados pela equipe do CEREST, alémdisso foi traçadas estratégias para promover saúde através de educações em saúde, com tema “ o que é CEREST”, “como cuidar da voz”, LER e DORT e ginastica laboral”. E feita a divulgação em cada escola.
RESULTADOS
Ao final das 30 (trinta) escolas pesquisadas os resultados foram apresentados aos gestores coordenadores de cada instituição em um evento de comemoração aos 9 (nove) anos do Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador (CEREST) Tefé.
Foram um total de 549 professores entrevistados, 361 referiram dor decorrente do trabalho, e indagado no item 69 do questionário no qual perguntava o local da dor 220 professores relataram dor na coluna como o maior problema. A frequência da dor era outro item perguntado no questionário e 157 professores disseram ter essas dores diariamente e 114citaram que a causa dessa dor era longos períodos em pé. Questionados no item 75 do questionário, o que melhorava sua dor 217 professores relatou o analgésico, na qual gerou uma preocupação da equipe, pois, esses analgésicos na sua grande maioria eram consumidos na forma de automedicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Isso alerta que essa classe de trabalhadores está adoecendo e precisa de medidas preventivas para solucionar o problema, pois, o ambiente de trabalho em hipótese alguma tem que proporcionar que o trabalhador adoeça e essa pesquisa mostra que % dos professores estão com algum problema de saúde decorrente do seu trabalho.
Palavras Chaves: Adoecimento, Saúde, Prevenção.
AUTORA:
ORLANDILMA LOPES QUEIROZ. Assistente Social, da Secretaria Municipal de Saúde de Tefé/AM.
COAUTOR:
ROBERTO DIVINO BATISTA CABRAL. Enfermeiro, da Secretaria Municipal de Saúde de Tefé/AM.