Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-06
Resumo
APRESENTAÇÃO: A neoplasia color retal abrange tumores malignos do intestino grosso e reto. Tanto homens como mulheres são igualmente afetados. Tornando assim, uma das patogenias mais frequentes na população brasileira. Desta forma, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) conduz uma metodologia que trás ferramentas importantes para as realizações dos cuidados com os seres humanos acometidos por esta doença, dando prioridades a suas necessidades básicas. Objetivo: Este estudo foi desenvolvido com a finalidade de relatar a experiência em um âmbito de prática hospitalar, com o intuito de ampliar o conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem sobre patogenia e também, como intensão de implementar a SAE, assim, trazer uma eficiência para a diminuição de complicações do cliente no pós–operatório. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado a partir da vivência em um estágio curricular do curso de Enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas, na clínica cirúrgica do Hospital Universitário Getúlio Vargas, no período de setembro a outubro de 2017, em Manaus/AM. RESULTADOS/ IMPACTO: Para a elaboração deste relato, foram usadas como fonte de dados os processos da SAE, a análise do prontuário e informações obtidas no acompanhamento no período pós–operatório. No qual foram identificados os seguintes achados: uso de cateter venoso central, sonda vesical de demora, incisão cirúrgica abdominal decorrente de Laparotomia Exploratória e ansiedade. Utilizando-se os Diagnósticos de Enfermagem que seguem os parâmetros da NANDA taxonomia II, onde os mais relevantes destacam-se: risco para infecção, integridade da pele prejudicada e ansiedade. Com a identificação desses diagnósticos conseguimos programar um plano de cuidados baseado na Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta. As intervenções realizadas foram as seguintes: Manter técnica de assepsia nos dispositivo invasivos; Monitorar presença de sinais flogísticos; Realizar curativo com medicação tópica adequada; Observar sinais e sintomas de infecção; Fazer limpeza diária da incisão operatória; Observar alterações no local da incisão cirúrgica; Melhorar a autoestima da paciente. O cliente passou a apresentar mais confiança no sucesso de seu tratamento, com utilização de um cuidado mais holístico, visando o seu ser como um todo. Desta forma, ressaltamos a importância do processo de enfermagem como foco do trabalho do enfermeiro assistencial na clínica cirúrgica, na perspectiva de minimizar os danos que os processos patológicos causam nesses pacientes, tornando-se primordial para a melhoria da qualidade de vida dos mesmos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Está experiência foi relevante no sentido de mostrar que a implementação da SAE proporciona uma assistência com perspectivas e resultados positivos, abordando uma reflexão a cerca da importância dos cuidados prestados ao paciente portador desta patogenia, contribuindo diretamente na nossa formação acadêmica e profissional.