Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E PACIENTES: Principais desafios e avanços
Mayra Costa Rosa Farias de Lima Vanessa Teixeira Fernandes Jessyclei de Moura Marques, Larissa Ariane Barbosa Souza, Maria Heloisa Fialho Cauduro

Última alteração: 2018-01-21

Resumo


A partir de uma breve retrospectiva sobre o processo de construção da saúde, se deu início as primeiras reflexões e debates acerca da necessidade de comunicação para reduzir os agravos da sociedade. Os movimentos promoveram através de diálogos sistemas de controle e agravamento das pestes onde o Estado era o detentor das informações, passando a posterior sob domínio da classe médica. Este artigo tem como objetivo analisar a partir de pesquisas bibliográficas os avanços obtidos assim como os desafios que permeiam o processo comunicativo entre profissionais e pacientes. Este trabalho obedeceu a metodologia qualitativa e sua construção se deu a partir dos descritores: Saúde, Reforma Sanitária/SUS, Comunicação, obtidos em banco de dados Scientific Eletronic Library OnLine (Scielo), Revistas de Saúde e produções manuscritas compreendidos entre os anos de 1980 a 2014. Os resultados apontam avanços em comunicação possivelmente vislumbradas a partir do Movimento da Reforma Brasileira e Implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), embora um dos maiores desafios em aspectos comunicativos seja transcender um modelo linear, homogêneo e biomédico persistentes nas relações médico-paciente. A medida que novas pesquisas avançam concebe-se que tanto as agências formadoras quanto os espaços de saúde necessitam quebrar a higidez de um sistema monopolizado para promoção com responsabilidade dos interesses e direitos da população. Concluímos através deste trabalho que apesar dos avanços e retrocessos apresentados em comunicação entre os atores (usuários e trabalhadores) durante a pesquisa, é possível continuarmos avançando em direção à primazia por novas discussões que suscitem a quebra de sistemas ainda monopolizadores e que promovam mobilização social. Acreditamos de maneira construtiva que há ainda muito o que refletir e discutir dentro das agências formadoras de saúde sobre as práticas de diálogos concebidos dentro dos espaços acadêmicos em Educação e Comunicação em Saúde para que efetivamente futuros profissionais promovam uma consciência crítica na promoção da cidadania e participação social.


Palavras-chave


Saúde Pública. Reforma Sanitária/SUS. Comunicação