Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Ambulatório de doenças dermatológicas em pacientes pediátricos imunossuprimidos: relevância no ensino médico
Mariana Borges Dantas, José Victor Santos Neiva, Lázara Gabriela Oliveira Silva, Luana Sanches da Costa, Bruna de Paula Cunha, Douglas de Souza Pereira, Luciana Mendes dos Santos, Marineide Santos de Melo

Última alteração: 2017-12-27

Resumo


Apresentação: A disciplina de Dermatologia exerce papel fundamental na formação médica, haja vista a abrangência de aspectos patológicos essenciais na abordagem do paciente, tanto na condição de especialista, como na atenção básica, uma vez que que esta é a porta de entrada do sistema de saúde, e um diagnóstico precoce e uma conduta assertiva são fundamentais no trato com o doente. Ao inserir o acadêmico de medicina em ambulatórios de dermatopediatria relacionados a condições de imunossupressão, objetiva-se permitir que o estudante adquira uma visão holística do paciente imunossuprimido e se insira no contexto inerente à pediatria. Descrição da experiência: Acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Amazonas acompanharam por 19 semanas o ambulatório de dermatologia em pediatria na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado, referência a pacientes imunossuprimidos. Ao final de cada consulta, alunos e preceptor promoviam uma discussão a fim de propiciar melhor entendimento acerda da doença dermatológica e do contexto sociocultural em que o doente se inseria. É importante ressaltar os reflexos gerados no estado psicossocial dos pacientes, por se tratar, muitas vezes, de patologias que agridem o senso estético. Ademais, todo o estresse gerado pela doença atua promovendo um estado anímico deprimido, resultando em adoção inadequada do tratamento e potencializando a doença em si. Resultados: No contexto em que foram inseridos, houve assimilação do aprendizado teórico com a prática médica, além da maior familiaridade com doenças cada vez mais presentes no cotidiano do médico generalista, em especial em crianças. Diante disso, o aluno era incentivado a construir planos terapêuticos mais adequados a cada realidade. Conclusão: faz-se necessária essa vicência para o ensino médico, a fim de, além de tratar a patologia, promover o mínimo possível de danos no contexto sociocultural em que o paciente está inserido, permitindo que a formação seja construída com base nos princípios de humanização e equidade.

Palavras-chave


Ensino médico; dermatologia; imunossupressão