Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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BIOSSEGURANÇA NA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA DAS PESSOAS QUE VIVEM COM HIV/AIDS EM FORTALEZA/CE
LIZALDO ANDRADE MAIA, ANYA PIMENTEL GOMES FERNANDES VIEIRA-MEYER, SHARMÊNIA DE ARAÚJO SOARES NUTO, MARIA VIEIRA DE LIMA SAINTRAIN, NANCY MARIA MAIA PINHEIRO, ALDIVAN DIAS DE OLIVEIRA JÚNIOR, KILVIA MARIA ALBUQUERQUE, MARIA IVANÍLIA TAVARES TIMBÓ

Última alteração: 2018-05-21

Resumo


Esta pesquisa descreveu as condições de biossegurança nos consultórios odontológicos da Estratégia Saúde da Família e Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde do município de Fortaleza, sob a ótica dos cirurgiões-dentistas dos Centros de Saúde da Família e nos Centros Especializados de Odontologia (CEO) que atendem Pessoas que Vivem com HIV/AiIds (PVHA). É um estudo quantitativo, descritivo-analítico, realizado no município de Fortaleza – CE com 156 profissionais cirurgiões-dentistas da equipe de saúde bucal da Estratégia de Saúde da Família e 14 dos Centros Especializados de Odontologia. Utilizou-se uma amostragem aleatória estratificada pelas diferentes regiões do município. Os dados foram analisados no Statistical Package for Social Science (SPSS) 19.0 for Windows (SPSS Inc, Chicago, IL, USA). Para 69,4% dos entrevistados , a estrutura física do consultório odontológico não é satisfatória para atendimento, e para 57,6%, as condições de biossegurança do CSF/CEO são insatisfatórias para o atendimento. Todos informaram que esterilização é realizada por autoclave, no entanto somente 3,5% dos profissionais disseram que é realizado controle biológico do processo de esterilização. Sobre a percepção do risco de contaminação durante atendimento odontológico às PVHA usando todos os equipamentos de proteção individual, detectou-se que 74,7% dos dentistas afirmaram ser o risco baixo ou muito baixo. Concluiu-se que o investimento na estrutura dos serviços bem como melhoria nas condições de biossegurança juntamente com estratégias de Educação Permanente em Saúde são as principais formas de enfretamento às barreiras destacadas pelos profissionais para o atendimento, melhorando o acesso e diminuindo a iniquidade em saúde bucal das PVHA.

Palavras-chave


HIV; AIDS; SAÚDE BUCAL