Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-04-20
Resumo
Apresentação: Entre as dificuldades do paciente diabético para o controle da doença, encontram-se principalmente a transgressão alimentar, os problemas com a medicação e as influências interpessoais, as quais englobam um conjunto de crenças e valores do indivíduo. Todos esses fatores refletem no enfrentamento da doença e no autocuidado. A fim de promover maior adesão ao tratamento e controle da DM, recomenda-se a utilização da Educação Popular em Saúde. Esta se expressa pelo jeito dialógico, de partir do saber e da vida dos participantes, de questionar as distâncias e hierarquias, e pela construção de uma cidadania crítica. Desta forma objetivou-se compartilhar a experiência da Roda de Conversa na abordagem do autocuidado em indivíduos diabéticos atendidos pela UBSF S-42 em Manaus. Desenvolvimento do trabalho: A roda de conversa foi realizada juntamente com um nutricionista, com dois profissionais de educação física e se mostrou uma maneira dinâmica e inclusiva de trabalhar temáticas de forma harmônica às percepções de saúde e vivência individuais ou coletivas. Nesta, houve troca de conhecimento dos participantes com os alunos e os profissionais e foi um momento oportuno para se esclarecer dúvidas sobre a fisiopatologia da diabetes, o tratamento e o autocuidado. Resultados e/ou impactos: Pôde-se perceber que houve uma boa interação entre os participantes, que se demonstraram interessados e colaborativos em participar. Nesta, houve troca de conhecimento dos participantes com os alunos e os profissionais. Além disso, foi um momento oportuno para se esclarecer muitas dúvidas sobre a fisiopatologia da diabetes, o tratamento e o autocuidado alimentar e sensorial, como com a pele. Considerações finais: Por meio deste estudo pode-se perceber a importância do desenvolvimento de estratégias e ações que favoreçam a promoção à saúde sobre a diabetes de forma acessível e com práticas pautadas em educação popular em saúde, para que seja reafirmado o compromisso com a universalidade, a equidade, a integralidade e a efetiva participação popular no SUS.