Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A perspectiva do brincar como terapêutica em um ambulatório de Psicologia Médica: Relato de experiência
Karolliny Correa Baraúna, Carlos Eduardo Colares Soares, Thaise Farias Rodrigues

Última alteração: 2018-01-06

Resumo


Introdução: a terapêutica em um ambulatório de psicologia infantil mostra-se desafiadora frente às diversas formas de uma criança se comunicar. O brincar apresenta-se como um diálogo pressuposto entre adultos e crianças, posto que, mediado pelos brinquedos, a criança pode tentar se expressar de maneira a apresentar significações a tal diálogo.

Objetivos: relatar experiência no contexto ludodiagnóstico e ludoterapia e seus impactos a fim de proceder com terapêutica adequada aos pacientes infantis a partir do que os mesmos expressam por meio de brinquedos e do processo de brincar.

Relato de Experiência: as atividades foram realizadas com pacientes infantis do Ambulatório Araújo Lima em Manaus-AM, realizadas às sextas-feiras de 8h-12h, na disciplina de psicologia médica.  São realizadas atividades lúdicas individuais e/ou coletivas em que os pacientes infantis, acompanhados dos alunos e psicóloga, sentem-se mais confortáveis para se expressar, mediada pelos brinquedos, suas vivências, preocupações, dificuldades, entre outras expressões. Essa construção de linguagem é um índice de grande valia na elaboração de um diagnóstico e planejamento de uma intervenção terapêutica adequada.

Resultados: as atividades desenvolvidas no ambulatório revelaram-se altamente efetivas, visto que se conseguiu, a partir delas, obter um diálogo mais amplo com os pacientes infantis e ajudar em terapêuticas adequadas através do mesmo. Importa ressaltar que os pacientes apresentaram abertura comunicacional ampla no decorrer das atividades, elencando significação positiva ao diálogo estabelecido, desenvolvendo grande vínculo com os profissionais e alunos que participaram das atividades.

Considerações finais: o presente trabalho exprime a possibilidade de adequar meios terapêuticos às necessidades individuais e coletivas de pacientes infantis de um ambulatório de psicologia médica, além de mostrar que muito se pode depreender através de um estabelecimento adequado de diálogo com os pacientes em questão.


Palavras-chave


ludoterapia; ludodiagnóstico; diálogo