Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A Cobertura Vacinal dos Povos Indígenas na Campanha da Influenza de 2017 em Santa Catarina, Brasil
Francielli Girardi, Paula Xavier Brustolin, Maiton Bernardelli

Última alteração: 2017-12-28

Resumo


Resumo:

Introdução: A cobertura vacinal é um dos indicadores importantes utilizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) para analisar as metas coberturas vacinais de uma população alvo. Os dados obtidos da cobertura vacinal são imprescindíveis, para discutir e redefinir as prioridades de vacinação da população. A imunização dos povos indígenas é uma estratégia indispensável para a diminuição da mortalidade e comorbidades, visto que, são populações expostas às vulnerabilidades. Objetivo: analisar a cobertura vacinal dos Povos Indígenas na Campanha da Influenza 2017, em Santa Catarina. Método de Estudo: Estudo transversal de dados secundários disponíveis nas bases do Sistema do Programa Nacional de Imunização (SIPNI/DATASUS) do Ministério da Saúde (MS). Baseou-se na cobertura vacinal da Campanha contra Influenza no Estado de Santa Catarina SC, Brasil, do grupo prioritário designado como indígena. Resultados: No período estudado foram registrados 9.374 doses aplicadas de Influenza, na população indígena. Resultando na cobertura vacinal da campanha de 93,58% da população alvo ser vacinada, que estava pactuada em toda a população maior de seis meses de idade pertencente a comunidade indígena. A meta esperada da campanha de Influenza no Estado foi de 95%. A população indígena registou um percentual menor da meta esperada. Os fatores para a cobertura vacinal abaixo da meta esperada deve-se a multi-fatores como: a discrepância entre os bancos populacionais oficial como: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e Distrito Sanitário Especial Indígena(DSEI); dificuldade de acesso a população; falta de informação direcionada as comunidades na sua língua materna, com relação a vacina da Influenza; sistema de informação do SIPNI desintegrado com os sistemas da SESAI; falta de equipamentos de informática e internet nas Terras Indígenas. Considerações Finais: O impacto da campanha de imunização no território de abrangência é evidenciado através dos indicadores epidemiológicos e coberturas vacinas. Instrumentos esses essenciais para planejar estratégias e ações de imunização e ainda realizar avaliações continuas sobre esses o resultados alcançados. A construção destas estratégias vacinais deve ser instigada pelos profissionais e gestores, afim de alcançar readequar  as metas de coberturas vacinais pactuadas.


Palavras-chave


Imunização; Saúde Indígena; Planejamento em saúde; Programa Nacional de Imunização.