Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
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A PNPIC NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Última alteração: 2018-01-25
Resumo
Apresentação: No Brasil, foi instituído a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) para abrir novas vertentes terapêuticas aos usuários junto ao Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e a Política Nacional de Plantas Medicinais os quais visam disponibilizar à população o acesso seguro a esses recursos (BRASIL, 2006) fortalecendo os princípios do SUS para atuar na promoção da saúde da população. Ao cultivar esse patrimônio prestigiaremos a cultura popular, respeitando as diferenças e valores éticos/comportamental, prezando a vida, o conhecimento em todos os níveis e o respeito. O Conselho Federal de Enfermagem aborda terapias alternativas como especialidade e/ou qualificação, para tal o Ministério da Saúde divulgou a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus) (BRASIL, 2009). Entretanto, percebe-se a dificuldade dos profissionais em lidar com a associação entre os métodos formais e os populares. Objetivo: Identificar as evidências na literatura sobre a implantação da PNPIC com ênfase em plantas medicinais na Atenção Básica no período de 2007 à 2017. Desenvolvimento do Trabalho: Pesquisa qualitativa explorativa do tipo revisão bibliográfica, com levantamento de artigos nas bases de dados Biblioteca virtual em Saúde (BDENF) e Scientific Library Online(SCIELO). Utilizamos os seguintes descritores: “Plantas Medicinais” e “Enfermagem”, no período de 2007 à 2017. Resultados: Observamos duas categorias: Dificuldades da implantação da PNPIC com ênfase em plantas medicinais, devido a falta ou fragilidade do conhecimento científico, o preconceito por parte dos profissionais e a falta de interesse e credibilidade dos gestores em implantar tais recursos. Benefícios da PNPIC com enfoque em plantas medicinais, entre eles está o estímulo que a aplicação da política gerará na pesquisa de novas espécies a serem catalogadas, a aproximação entre o conhecimento empírico e o científico, possibilita ao profissional ter um olhar holístico e principalmente o fato das plantas serem de baixo custo e de fácil acesso. Considerações finais: As plantas medicinais são de grande relevância na prevenção, tratamento e recuperação da saúde. Sua utilização provém do acúmulo de conhecimento empírico que despertou interesse de estudos no ramo científico.Por isso, é de suma importância que os profissionais sejam conhecedores da PNPIC, com ênfase em plantas medicinais, pois saberão quais são os benefícios para repassarem aos usuários, prescrevendo cuidados alternativos, avaliando o paciente centrado no modelo biopsicossocial, agregando conhecimentos da população e qualificando o cuidado aos pacientes
Palavras-chave
Plantas medicinais; Enfermagem; Sistema Único de Saúde.