Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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ASSISTÊNCIA HUMANIZADA REALIZADA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE SANTARÉM-PARÁ.
Erika Fonseca De Sousa, Irinéia De oliveira Simplicio, Mariane Santos Ferreira

Última alteração: 2018-01-25

Resumo


Apresentação:: A humanização da assistência é uma questão interpessoal de profissionais constantemente discutida e remetida à legislação, especificamente pelo Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar do Sistema Único de Saúde (PNHAH/SUS). O processo de humanização frisam características de benevolência, fraternidade, respeito, apatia e valorização da subjetividade particular de cada indivíduo, características indispensáveis para atuação na Unidade de Terapia IntensivaPediatrica (UTIP), setor responsável por clientes em estados críticos assistidos e monitorados constantemente. Diante da temática exposta o objetivo é relatar o processo de humanização da assistência prestada pela equipe de enfermagem no setor de UTIP com as crianças internadas e familiares acompanhantes em um hospital de referência segundo o proposto pelo PNHAH. Desenvolvimento do Trabalho: Trata-se de uma pesquisa do tipo relato de experiência de abordagem qualitativa descritiva, observacional realizada na UTIP em um hospital público do município de Santarém-Pará, feita por acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará, durante aula prática no período de três dias do mês de outubro de 2017. Resultados: As observações da ambientação do setor permitiram melhor esclarecimento do relacionamento entre profissionais, crianças e seu familiar acompanhante. Ao que concerne em assistência humanizada prestada pelos profissionais, destacou-se um bom relacionamento entre estes e as crianças e seus familiares, onde empregava-se nomes especiais de tratamento, além de conversas atrativas visando o bem-estar, preocupação com a dores e incômodos durante os procedimentos. Observou- se também o desenvolvimento de um afeto entre profissional, paciente e família, haja vista que, quase todos os dias essas pessoa estão juntas, o que estreita os laços entre ambas as partes. Por outro lado, percebe- se que não são todos os profissionais da enfermagem que são tolerantes e carinhosos com as crianças, muitos ainda deixam a desejar no que tange os diálogos entre a equipe do setor e familiares visitantes e até mesmo com o paciente. Além disso destaca- se o estresse de algumas crianças por estarem consciente em um ambiente estranho o que  implica em desconforto, choro continuo e consequentemente o estrese do familiar acompanhante e do profissional cuidador. Considerações finais: O estudo mostrou ainda que o despreparo profissional para lidar com a clínica ampliada de seus clientes é o principal desafio para o processo de humanização, pois a assistência de uma patologia não remete apenas a aspectos biológicos, esta deve amparar também condições psicológicas, sociais e espirituais. Uma vez que, os menores estão em lugares desconhecidos o que ocasiona em estresse tanto para criança quanto para o familiar que esta acompanhando, como também para o profissional que muitas das vezes não sabe lidar com situações especificas de cada criança, demonstrando assim, intolerância para com os familiares e as crianças. Enfim, a assistência humanizada requer profissionais capacitados que se comprometa com bem estar físico, mental, espiritual e social da criança.

 


Palavras-chave


Humanização; Equipe de Enfermagem; UTI