Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-05-07
Resumo
Introdução: As doenças crônico-degenerativas segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), proporciona uma etiologia duvidosa, apresentando vários fatores de risco, vastos períodos de latência, caminho contemporizado, preponderância não infecciosa, estando conexas às deficiências e inabilidades funcionais. O seu caminho clínico é modificado ao longo do tempo, com prováveis períodos de agudização, podendo provocar inabilidades ao indivíduo. A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é considerada um problema de saúde pública, carecido ao elevado índice de sua prevalência entre a população e ao seu impacto na morbimortalidade dos indivíduos vítimas de tal patologia. A IRC é caracterizada pela a perda progressiva da função renal e se não tratada pode levar o indivíduo ao óbito. Deste modo, prologar a vida, é possível através da busca de tratamentos permanentes por parte de cada indivíduo. Isto é o que ocorre com o paciente portador das IRC, que através da hemodiálise e do transplante renal, passando a ter uma melhor qualidade de vida. O diagnóstico de uma doença é algo incerto e de aceitação complexa para os indivíduos de um modo geral, ocasionando aos seus portadores diversas reações como medo, fuga, rejeição, pena, entre outras. Hoje em dia a doença crônica tem-se manifestado com maior assiduidade pelo fato de existir vários atores, entre eles, os avanços nos processos diagnósticos e terapêuticos que admitem uma maior sobrevivência. Atualmente, existe uma crescente preocupação com a condição da assistência do enfermeiro, em cuidados individuais e integral a estes pacientes, compreendendo atuações interpessoais na prática do cuidado que vai além do simplesmente tecnicista, tem se contornado o alvo de pesquisas abrangendo o enfermeiro. O enfermeiro é um profissional que tem bastante contato com o paciente, portanto este paciente julga as organizações pela qualidade do trabalho da enfermagem. O paciente submetido ao tratamento através da hemodiálise necessita de um cuidado humanizado e a implementação da SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem), objetiva ajudar no plano de cuidados prestado aos pacientes submetidos a hemodiálise. É importante que os indivíduos com IRC submetidos a hemodiálise, tenham uma assistência adequada e de qualidade por parte do enfermeiro, contribuindo assim na diminuição da alta taxa de morbidade e mortalidade analisada nesta população. Objetivo: Compreender a importância da assistência de enfermagem, voltada a qualidade de vida do paciente renal crônico. Materiais e Método: estudo do tipo exploratório, bibligráfico com análise integrativa, qualitativa da literatura disponível em bibliotecas convencionais e virtuais. Resultados: identificou-se que o enfermeiro tem papel fundamental em ajudar o paciente a ter uma expectativa de melhorar a qualidade de vida, orientando o paciente a viver com seus limites e acompanhando a evolução do tratamento. Considerações finais: A qualidade de vida dos pacientes com doença crônica renal é de grande importância, especialmente no que diz respeito ao impacto da doença em suas vidas, cabe ao enfermeiro, estimular a autonomia dos pacientes renais crônico por meio de estratégias que promovem o autocuidado, constituindo uma relação de confiança com a equipe através de um vínculo terapêutico.