Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-25
Resumo
O estudo tem como objetivo demostrar que os saberes da Terapia Ocupacional, por meio da ferramenta do brincar - condutor lúdico natural e inconsciente - pode trabalhar no indivíduo com TEA, acessos que vão estimulá-lo e envolve-lo de maneira aprimorada e ampla, tornando-o capaz de construir pontes para que consiga alcançar seus objetivos, perpassando os mais diversos espaços na sociedade (família, escola e convívio social).
A revisão de literatura foi realizada no período de 20 de fevereiro à 30 de abril de 2017 via eletrônica na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS - utilizando os seguintes descritores: “autismo” e “autismo infantil”. Foram utilizados os seguintes filtros para a busca: texto completo, artigo científico e idioma português.
Como resultados foi possível observar que o ato de brincar é muito utilizado no processo de aprendizagem terapêutica. Durante a aprendizagem a criança estimula a atenção e concentração, aspectos fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e o motor. O aprendizado depende de outros fatores como estímulos, interesse da funcionalidade das estruturas que irão receber esses estímulos e, principalmente, da atenção que a criança possui.
O surgimento de crianças com diagnóstico de TEA tem sido ampliado, assim como a demanda pela procura de tratamentos diferenciados. Existe grande preocupação por parte dos terapeutas quanto à preconceitos e dificuldades sofridas pelos portadores de TEA na sociedade. A conscientização às famílias é fundamental para resultados satisfatórios na orientação e tratamento da criança. É necessário que as crianças, ao apresentarem os primeiros sinais de atitudes e comportamentos incomuns sejam direcionadas à um profissional qualificado. O desenvolvimento e tratamento varia de acordo com as peculiaridades de cada indivíduo. Existe grande frustração por parte dos pais ao obterem o diagnóstico de TEA em seus filhos, o que por sua vez torna ainda mais importante a orientação por um profissional, buscando potencializar o desenvolvimento da criança. Por fim, estudos literários indicam que o TEA não tem cura. E por ser uma patologia com elevados níveis de comprometimento da saúde mental, toda criança possui um plano específico de tratamento que será modificado à medida que consiga alcançar as metas propostas pelos profissionais que a estão assistindo, oportunizando uma qualidade de vida superior à essas crianças.