Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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ANÁLISE DA PROPORÇÃO DA MORTALIDADE POR DOENÇA DIARREICA AGUDA (DDA) EM MENORES DE 5 ANOS DE IDADE NA REGIÃO NORDESTE ENTRE 1990 A 2011
LUARA SILVA

Última alteração: 2018-01-25

Resumo


A Doença Diarreica Aguda (DDA) é uma manifestação gastrointestinal que é caracterizada pela evacuação descontrolada, seguida de dores abdominais de diferentes intensidades, e com duração superior a 48 horas. Constituem-se na segunda maior causa de morte em crianças com menos de cinco anos de idade. A morbidade por diarreia é um indicador utilizado na avaliação do nível de saúde de uma população e varia de acordo com as diferentes regiões, localidades e grupos populacionais. O presente estudo teve como objetivo levantar o percentual de prevalência da Doença Diarreica Aguda (DDA) no Nordeste entre os anos de 1990 a 2011. Foi realizada uma abordagem quantitativa descritiva, que teve início com uma revisão bibliográfica e posteriormente coleta de dados na base do DATASUS. Durante o período analisado houve um decréscimo em todas as regiões do Brasil nos percentuais de mortes por DDA em crianças menores de cinco anos de idade. A Região Nordeste apresentou um percentual médio (8,6%) maior que o Nacional (5,3%) nos óbitos por DDA. Dentre os 21 anos analisados, encontrou-se picos de decréscimo (1991; 1997; 2000; 2004; 2007; 2011) que correspondem a uma média de 7,2% de queda em relação ao cenário nacional (4,2%). A queda constante nos números é justificada pela efetividade na implementação de Políticas Públicas com ênfase no acesso a Atenção Básica através do Programa Saúde da Família que acompanha a mulher durante o período gestacional até os primeiros sete anos de vida da criança. A diferença de prevalência de óbitos por DDA entre as regiões expõe a forte disparidade socioeconômica existente entre as mesmas. Sendo assim, para que esses índices continuem em queda, o Estado deve continuar a desenvolver políticas públicas específicas por região, levando em consideração as peculiaridades que cada uma possui.

Palavras-chave


atenção básica; programa saúde da família.