Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-26
Resumo
Objetivo:Conhecer a percepção das puérperas sobre os cuidados não farmacológicos recebidos durante o primeiro período clínico do parto; compreender e discutir a percepção das puérperas quanto aos métodos não farmacológicos e seus benefícios no primeiro período clínico do parto; identificar se há aceitação dos métodos não farmacológicos desenvolvidos pelos profissionais de enfermagem. Metodologia: Qualitativa do tipo exploratório-descritivo, realizado em hospital público do município de Santarém/PA no setor da Clínica Obstétrica. Participaram do estudo 20 puérperas. Critério de inclusão: primíparas e multíparas em puerpério mediato, que vivenciaram o parto normal e receberam cuidados não farmacológicos oferecidos por profissional/acadêmico de enfermagem e concordaram participar. E exclusão: Puérperas que não aceitaram participar, as que realizaram parto cesáreo eletivo e as que receberam cuidados não farmacológicos porém evoluíram para parto cesáreo. A coleta de dados foi por meio de entrevista semiestruturada. A análise dos dados deu-se por análise de conteúdo categorial. Resultados e discussão: Emergiram duas categorias: Os métodos não farmacológicos e seus benefícios sob a ótica das puérperas, que se desdobra em três subcategorias: o benefício do alívio da dor e relaxamento, o benefício do emponderamento e confiança, o benefício da aceleração do trabalho de parto. A segunda categoria é a percepção das puérperas quanto a aplicabilidade dos métodos não farmacológicos no cuidado de enfermagem, que abrange as seguintes subcategorias: aceitação dos cuidados e satisfação com a assistência, desconhecimento dos métodos não farmacológicos, experiências anteriores da ausência dos mesmos. Considerações finais: Acredita-se no pioneirismo em relação à inovação da assistência de enfermagem na aplicação de cuidados não farmacológicos visto que agora se faz conhecida a percepção das puérperas à essa assistência, demonstrando resultados positivos que devem ser considerados como base para efetivação rotineira da mesma, valorizando a atuação do profissional enfermeiro Obstétrico na atuação e participação no processo de parturição.