Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-25
Resumo
rmagem obstétrica e pediátrica, da Universidade Federal do Pará. O local do estudo foi um hospital de ensino referência na atenção à gestante de alto risco, em Belém do Pará. A vivência ocorreu na sala de assistência ao pré-parto, parto e pós-parto (PPP). A parturiente apresentava propriedades para parto eutócico, primípara, em fase de transição do trabalho de parto. Contudo durante a fase de dilatação, foi observada por parte dos acadêmicos, o uso de manobra de Kristeller, banida pelo ministério da saúde e OMS, proibida em diversos países, é considerada uma forma de violência obstétrica, considerada agressiva, pois consiste em pressionar a parte superior do útero para acelerar a saída do neonato. Na ocasião, o profissional de saúde usou mãos e cotovelos compelindo a barriga da parturiente, potencializando o risco para lesões graves como: deslocamento de placenta, fratura de costelas e traumas encefálicos para o bebê. Resultados: Durante o trabalho de parto a paciente passou com êxito pelo período expulsivo, sem nenhum acometimento, sendo seu período parto e pós-parto um sucesso, todavia a etapa seguinte mostrou-se vital, pois através dos documentos, como: Histórico de Enfermagem; Evolução de Enfermagem e a Sistematização de Enfermagem (SAE), pudemos registrar o ocorrido, relatando a violência e realizando os devidos diagnósticos e intervenções. Conclusão: A utilização de manobra de Kristeller e de outros métodos desnecessários comprova que a assistência perinatal demanda de condutas humanizadas, condizentes com as recomendações estabelecidas pelo Programa de Humanização do Pré-natal e nascimento, carecendo de uma maior revisão e responsabilização por parte dos profissionais comprometidos com as práticas assistenciais humanizadas, garantindo assim, a qualidade da assistência obstétrica e diminuição dos riscos e agravos do perinatal.