Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A RECORRÊNCIA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO PERINATAL
ELYADE NELLY PIRES ROCHA CAMACHO, Bruna Damasceno Marques, Fábio José Escórcio Pinto, Jessica Fernanda Galdino Oliveira, Lisandra Rodrigues de Medeiros, Marco Antônio Mesquita da Silva Junior, Ruan Rodrigues Felicidade

Última alteração: 2018-01-25

Resumo


rmagem obstétrica e pediátrica, da Universidade Federal do Pará. O local do estudo foi um hospital de ensino referência na atenção à gestante de alto risco, em Belém do Pará. A vivência ocorreu na sala de assistência ao pré-parto, parto e pós-parto (PPP). A parturiente apresentava propriedades para parto eutócico, primípara, em fase de transição do trabalho de parto. Contudo durante a fase de dilatação, foi observada por parte dos acadêmicos, o uso de manobra de Kristeller, banida pelo ministério da saúde e OMS, proibida em diversos países, é considerada uma forma de violência obstétrica, considerada agressiva, pois consiste em pressionar a parte superior do útero para acelerar a saída do neonato. Na ocasião, o profissional de saúde usou mãos e cotovelos compelindo a barriga da parturiente, potencializando o risco para lesões graves como: deslocamento de placenta, fratura de costelas e traumas encefálicos para o bebê. Resultados: Durante o trabalho de parto a paciente passou com êxito pelo período expulsivo, sem nenhum acometimento, sendo seu período parto e pós-parto um sucesso, todavia a etapa seguinte mostrou-se vital, pois através dos documentos, como: Histórico de Enfermagem; Evolução de Enfermagem e a Sistematização de Enfermagem (SAE), pudemos registrar o ocorrido, relatando a violência e realizando os devidos diagnósticos e intervenções. Conclusão: A utilização de manobra de Kristeller e de outros métodos desnecessários comprova que a assistência perinatal demanda de condutas humanizadas, condizentes com as recomendações estabelecidas pelo Programa de Humanização do Pré-natal e nascimento, carecendo de uma maior revisão e responsabilização por parte dos profissionais comprometidos com as práticas assistenciais humanizadas, garantindo assim, a qualidade da assistência obstétrica e diminuição dos riscos e agravos do perinatal.



Palavras-chave


Parto Normal; Violência; Mulher