Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-29
Resumo
Introdução, O Programa de Saúde da Família (PSF) surgiu em 1994 como uma proposta de incentivo a descentralização do Sistema Único de Saúde-SUS e efetivação da Atenção Primária à Saúde -APS no Brasil. Na práxis organizacional da equipe da ESF no território, tem sido cada vez mais urgente a inclusão de um trabalhador que gerencie este, devido processo organizativo do trabalho que visa a qualidade da assistência , como consequência das transformações oriundas de experiências de integração, tanto por suas “implicações organizacionais, em relação à necessidade intersetorial, como em relação às modificações do processo de trabalho, que ao modificar-se, passam a exigir’ novos modelos gerenciais que possam instrumentalizar sua operação. Objetivo. O objetivo do presente estudo é especificar quais são os maiores percalços enfrentados pelos enfermeiros no que tange o gerenciamento das unidades de estratégia saúde da família, ressaltando a gestão de qualidade em saúde como referência para esse enfrentamento. Métodos: Trata-se de um relato de experiência dos gerentes de uma estratégia saúde da família do município de Belém. Resultados: A análise das experiências descritas nos fez chegar ao consenso de que embora a estrutura física, seja ainda um grande obstáculo para se gerir a unidade com qualidade, o fator humano ainda se sobrepõe a este. O território da ESF, é um lugar onde a intersetorialidade predispõe ao gerente uma liderança democrática e flexibilidade política. Conclusão faz-se necessário valorizar o produto humano para uma assistência de qualidade, percebe-se problemas relacionados ao enfermeiro como líder, e a dificuldade de se prestar um atendimento humanizado, dificuldade de conciliar atividade de enfermagem e gerenciamento, falta de capacitação para o gerenciamento, pouca autonomia, excesso de burocracia.