INTRODUÇÃO: A gestação é um evento de extrema relevância da humanidade, do ponto de vista social, econômico e político. Ainda maior quando se trata de mulheres jovens em situação de vulnerabilidade. A prevenção de DST/AIDS e da gravidez na adolescência tem se tornado cada vez mais um problema grave da saúde pública. A sexualidade e o sexo são assuntos carregados de tabus e desinformação, o que piora e agrava essa situação. OBJETIVO: O trabalho visou esclarecer a população, principalmente adolescentes grávidas, sobre as necessidades de saúde, cuidados com a criança e família, tendo a prevenção como foco principal. METODOLOGIA: Mapeamento da demanda de interesse do projeto, mulheres, jovens e adolescentes grávidas em qualquer período de gestação, que aceitaram participar das rodas. RESULTADOS: Inicialmente participaram dos diálogos mensais, 12 mulheres, entre grávidas e aleitantes. Compareceram ainda 04 companheiros das participantes. O grupo foi se fortalecendo durante o ano de 2017e chegaram a compor a roda toda a família. Perfazendo um total de 25 a 30 pessoas nas reuniões. Foram momentos de integração coletiva e exitosa, no total de 12 encontros. Percebeu-se quanto é saudável a convivência do ‘’povo’’ com a comunidade acadêmica, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas que gravitam em torno do Campus. Destacou-se anda os eventos sociais, como o dia do Mamaço, Outubro Rosa e Confraternização Natalina. Percebeu-se que, de fato, essas pessoas tiveram momentos de integração familiar e comunitária, referindo gratidão por conhecer a Universidade e aprender coisas simples e importantes para uma boa saúde. CONCLUSÃO: Verificou-se que por mais simples que sejam os anseios e sonhos, as pessoas estão sempre prontas para aprender e buscar ser feliz. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Que a Universidade tem papel social, não só de preparar profissionais qualificados para o mundo do trabalho, mas também de enxergar as pessoas além dos muros da academia. E que a saúde em rede de atenção é prioritária para o Sistema Único de Saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SILVA JUNIOR, A. G.; MERHY, E. E.; CARVALHO, L. C. Refletindo sobre o ato de cuidar da saúde. In: PINHEIRO, R; MATTOS, R. A. (Orgs.). Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: IMS-UERJ,2003. p. 89-112.STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.FONSECA, A. da S.; JANICA, R. de C. S. V. Saúde materna e neonatal. São Paulo: Martinari, 2014.GIOVANELLA, L.; LOBATO, L. de V. C.; CARVALHO, A. I. de; CONILL, E. M.; CUNHA, E. M. da. Sistemas municipais desaúde e a diretriz da integralidade da atenção: critérios para avaliação. Saúde em Debate, v. 26, n. 60, p. 37-61, 2002.Disponível em: /www6.ensp.fiocruz.br/repositorio/sites/default/files/arquivos/SistemasMunicipaisSa%C3%BAde.pdf >.Acesso em: 20 set. 2016.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher. Princípios e Diretrizes. Título. Brasília, 2014.