Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-26
Resumo
O seguinte trabalho trata-se de um relato de experiência sobre um semestre letivo no qual se foi prestado a função de monitor no curso de Medicina da Universidade do Estado do Amazonas, na disciplina de Semiologia Médica. Tem por objetivo descrever e compartilhar o que significa ser monitor, como a atividade enriquece nossos conhecimentos acerca da disciplina objeto da monitoria e como ocorre uma troca mútua de conhecimento entre monitor e alunos monitorandos.
As atividades da monitoria deram-se em dois momentos: ora discussões teóricas em sala de aula, ora atividades práticas em hospital próximo; além de plantões de dúvidas às vésperas das avaliações. Um aluno que se julgue apto a exercer a atividade de monitor deve ter noções de como saber lidar com outras pessoas, ter domínio geral da disciplina em questão, um mínimo de aptidão para ensinar e saber se comunicar com clareza de ideias. Quando o aluno retorna à disciplina como monitor, este adquire maior maturidade de como tratar o conteúdo da matéria, além de conseguir enriquecer os conhecimentos adquiridos anteriormente; isso tudo confere ao monitor a capacidade de otimizar o suporte aos alunos monitorandos. Do mesmo modo que o monitor tem ganho pessoal com a atividade, os monitorandos ganham mais uma fonte de aprendizado, fora aula expositiva e prática com professores e através dos livros-texto. As discussões são ricas e diversificadas, pois a participação dos alunos é essencial nesse processo. A monitoria é uma via de mão dupla no aprendizado.
O resultado é a construção dinâmica do conhecimento, com ganho para todas as partes, incluindo professores, pois estes requerem os monitores como ajudantes. Por fim, aqueles alunos os quais demonstrarem interesse, recomenda-se fortemente a inserção nos programas de monitoria, pois terão grandes ganhos pessoais e profissionais.