Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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CONHECIMENTO DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO FRENTE À PARADA CARDIORESPIRATORIA EM UM HOSPITAL DE URGÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA
Osmar Pereira dos Santos, Iel Marciano de Moraes filho, Ionara Sibele Leão Barbosa, Synara Rodrigues Soares, Bruno Alves Pereira, Wangsney Silva, Ricardo Cezar Ramalho, Gabriella Bandeira Araújo do Paraízo

Última alteração: 2018-05-27

Resumo


Apresentação: A parada cardiorrespiratória (PCR) constitui-se numa condição de emergência, na qual o indivíduo apresenta interrupção súbita e inesperada da frequência cardíaca e da respiração, sendo estas condições vitais ao ser humano. Todavia, os processos que envolvem a PCR estão convergidos no acometimento secundário de situações como fibrilação ventricular, taquicardia ventricular se pulso, asssistolia ou atividade elétrica sem pulso, devendo iniciar previamente as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Objetivo: Identificar se os profissionais enfermeiros, tem conhecimento técnico cientifico sobre as novas diretrizes (2015) de ressuscitação cardiopulmonar. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo retrospectivo com análise descritiva exploratória de caráter quali-quantitativo. Seguindo todas recomendações da Resolução n°466/12 do Conselho Nacional de Saúde e iniciada somente após a aprovação da Comitê de Ética da Faculdade União de Goyazes, protocolo de aprovação nº 07/2017-1, e autorização de campo da instituição preponente.  Utilizando como instrumento, um questionário estruturado, autoaplicável que registrou dados, profissionais, fatores organizacionais preditores ao conhecimento do profissional enfermeiro frente a parada Cardiorrespiratória de acordo com as Novas Diretrizes de Ressuscitação Cardiopulmonar 2015. Resultados: Encontra-se uma população jovem de profissionais, onde 50% estão acima dos 30 anos, tendo ainda como analise o tempo de formação foi superior há 8 anos – com 44,44%. Do total de profissionais 66,66% tem especialização em Urgência e Emergência. Ao avaliar a descrição do protocolo em prontuário 83,33%, responderam que a descrevem, outros 72,22% afirmaram que foi utilizado a sequência CABD. Contudo, em relação ao uso de medicação: a adrenalina foi descrita por 94,44% dos profissionais como droga a ser usada em RCP, seguida de 66,66% dos profissionais que descreveram o uso de Amiodarona; cerca de 44,4%, dos profissionais relataram o uso de Atropina e outros 27,77% dos profissionais falaram sobre: bicarbonato de Sódio, noradrenalina, digitálicos, vasopressina, entre outros. Considerações Finais: De acordo com as Novas Diretrizes (América Heart Assocition - 2015), as drogas que são usadas na PCR são somente: Adrenalina e Lidocaína, com isso fica fatídico que a certo desconhecimento sobre as medicações usadas na PCR, alguns profissionais responderam o uso de drogas em pós PCR, e também descreveram a droga Atropina que já foi retirada do uso em PCR desde 2005. Conclui-se portanto, a necessidade de qualificação dos profissionais da unidade, no que concerne principalmente na realização a Educação Continuada, afim de melhorar as evoluções de enfermagem, a assistência prestada aos pacientes em PCR e o emprego de drogas corretas em RCP, que compõe somente: a adrenalina, Amiodarona ou Lidocaína.

 


Palavras-chave


Parada Cardiorrespiratória; Ressuscitação Cardiopulmonar; Guidelines 2015.