Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-22
Resumo
INTRODUÇÃO: A amputação é definida como a retirada total ou parcial de um membro, essa dentro do contexto para o tratamento com o intuito de prover melhora da qualidade de vida. A reabilitação composta por uma equipe multiprofissional tem como projeto terapêutico do paciente a pactuação dentro da equipe, objetivando garantir a atenção integral e minimizando condutas conflituosas.
OBJETIVOS: Avaliar as condições funcionais e nível de independência da pessoa amputada. Identificar propostas de orientações às equipes multiprofissionais para o cuidado da saúde integral à pessoa com amputação em toda a rede de cuidados à pessoa com Deficiência. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo do tipo quantitativo e transversal que avaliou a independência funcional em pacientes amputados no membro inferior através do questionário Medida Funcional para Amputados. A população abordada foram amputados no membro inferior unilateralmente, onde teve como critério de inclusão: ambos os sexos, faixa etária de 38 a 82 anos, nas fases - com a protetização, na espera da prótese ou sem a indicação para a protetização. Essa população foi acolhida no Centro de Reabilitação após encaminhamento da Unidade Básica de Saúde de referência e passaram por uma avaliação física multiprofissional. Após, direcionados para a profissional, autora da pesquisa, uma avaliação específica sobre funcionalidade e independência. Para a avaliação funcional contemplaram questões como: nome, idade, tempo de amputação, tempo de uso da prótese, motivo da amputação, transferências, mobilidades, condições clínicas que levam a risco de novas amputações entre outros parâmetros. Utilizou-se também alguns equipamentos para padronizar como tablado, colchonete, cadeira com encosto, barras paralelas e meios auxiliares de locomoção quando necessário.
RESULTADOS: Análise descritiva com dados quantitativos e qualitativos, na amostra de 25 indivíduos amputados, sendo 10 pessoas com amputação nível transfemural, 14 transtibial e 1 transmetatarsiana; sendo divididos na faixa etária de 38 a 60 anos 8 pessoas e maiores de 60 anos 17 pessoas, quanto ao gênero 17 homens e 8 mulheres. Os dados foram obtidos no período de julho 2016 a fevereiro de 2017. Detectou-se que em todos no momento da alta do acompanhamento contínuo ainda necessitavam de auxílio para marcha, principalmente em ambiente externo. CONCLUSÕES: Com o olhar para a funcionalidade foram identificados o impacto da amputação e a presença ou ausência de facilitadores / barreiras, que sejam relacionados à arquitetura, fatores econômico, cultural ou social, no desempenho da pessoa amputada.