Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA GERÊNCIA DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES EM PARINTINS
Darlane Valério Pinto, Luene Silva Costa

Última alteração: 2018-01-26

Resumo


A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco à saúde no mundo, e causam doenças do coração, derrame cerebral e doenças renais. A estratificação do risco cardiovascular precisa ser realizada na consulta de enfermagem e tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos. Essa estimativa se baseia na presença de múltiplos fatores de risco (sexo, idade, níveis pressóricos, tabagismo, níveis de HDLc). A partir da estratificação de risco, selecionam-se indivíduos com maior probabilidade de complicações, os quais se beneficiarão de intervenções mais intensas. Dados mundiais apontam 7 milhões de óbitos de pessoas e 1,5 bilhão adoecem por causa da pressão alta. No Brasil, atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% de idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV), sendo a principal causa de morte no país. Em Parintins, aproximadamente 4.500 são hipertensos e cerca de 1.000 possuem hipertensão e diabetes. No período de 2012 a 2016, ocorreram respectivamente, 54; 76; 84; 56 e 34 internações por hipertensão, enquanto por diabetes foram 121; 195; 175; 152 e 91 internações. No que tange às amputações, ressalta-se que foram predominantes no sexo masculino com 63 e foram realizadas 30 nas mulheres. Dentre as atividades realizadas no ano de 2017, baseadas nas informações epidemiológicas apresentadas pode-se destacar: Oficina com médicos e enfermeiros para a realização da Estratificação do Risco Cardiovascular; Elaboração da 2ª edição do Protocolo Municipal de Hipertensão; Garantia das medicações; Implantação de formulários para organizar o serviço, inclusive para contra-referenciar os usuários internados decorrentes da hipertensão e diabetes dos hospitais para as Unidades Básicas de Saúde; Entrega de instrumentos de trabalho (aparelhos de pressão e estetoscópio, seringas de insulina, tiras de glicemia, lancetas, insulinas);  E retorno aos atendimentos de prevenção do pé diabético. Dessa forma, é de suma importância analisar a situação epidemiológica para desenvolver as ações em saúde baseadas nas informações encontradas, buscando melhorar a redução das internações por hipertensão e diabetes.


Palavras-chave


hipertensão arterial; diabetes, internações