Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL COM PRATICANTES DE FUTEBOL
THOMAZ DÉCIO ABDALLA SIQUEIRA

Última alteração: 2017-12-05

Resumo


Apresentação: Foram utilizados os pressupostos teóricos da Terapia Cognitiva Comportamental com a aplicação da abordagem da Terapia Racional-Emotivo-Comportamental com adolescentes do sexo masculino que participavam do Projeto Universidade Campeã, promovido pela Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, da Universidade Federal do Amazonas. Muito se tem discutido a respeito do equilíbrio emocional de adolescentes que participam de atividade desportiva, por conseguinte, é relevante conhecer suas crenças ditas irracionais e disfuncionais na teoria de Albert Ellis e de que forma as mesmas interferem na prática desportiva. Desenvolvimento: As crenças racionais e irracionais para o desporto são algo interessante a ser estudado e pesquisado, pois podem revelar inúmeras facetas que envolvem não apenas a motivação em si, mas também toda a preparação física e psicológica de adolescentes praticantes de desporto (no nosso caso o futebol), implicando ainda na natureza das relações humanas entre atletas, treinadores, psicólogos desportivos e/ou educadores físicos. Para Betti (1991), o esporte é uma instituição social que interage e reflete muitas dimensões da vida social.  Método: Pesquisa de campo de cunho descritivo do tipo ex-post facto, sob enfoque qualitativo - quantitativo, para investigar as crenças irracionais em relação à auto-aceitação incondicional e suas implicações. Resultados: O Coeficiente de Variabilidade (CV) no Newmark et al. (1973) foi de 11,5% de respostas concordantes com as crenças irracionais, portanto, o CV indica baixa variabilidade da mostra e houve um CV de Crenças Racionais de 15,4% de discordância em relação aos pensamentos ditos irracionais. Nota-se certo equilíbrio das respostas entre crenças racionais e irracionais. Na aplicação do instrumento de Albert Ellis e Hayslip et al. (1994), observou-se um CV alto em relação às respostas “Não Sei”; que demonstra uma indecisão (CV 60,9%) na relação racional/irracional. Na Escala de Crenças de John M. Malouff et al. (1986) houve um CV alto de 50,9% de concordância com as crenças irracionais e de 37,5% de discordantes. No Formulário de Auto-Ajuda, houve um CV de 43.9% de concordância com as crenças irracionais e o CV de 45,2% de discordância com as crenças irracionais. Considerações finais: É importante que o profissional de psicologia se sinta inserido no trabalho social com os adolescentes, pois isso também vai interferir na forma como lidar com a equipe de jogadores.


Palavras-chave


Crenças irracionais; Terapia racional-emotivo comportamental; auto aceitação incondicional