Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Educação e Promoção à Saúde nas redes sociais: a experiência de um projeto universitário
Carla Ribeiro Guedes, Leandro Pires Gonçalves, Lincoln Guedes Pereira, Rafaella Garcia Angelino, Camilla Bonelli Marra, Milena Guiso, Tainá Cunha Udine Bernardino, Lêda Maria Santana Azevedo

Última alteração: 2021-12-21

Resumo


Este trabalho visa relatar a experiência de um projeto de extensão universitário que teve como objetivo produzir e divulgar material relacionado à educação e à promoção em saúde nas redes sociais. Com o advento da pandemia de Coronavírus e de crise sanitária, somou-se ao cenário brasileiro crescentes informações falsas sobre temas da saúde e negacionismo da ciência. Desenvolveu-se um projeto extensionista nomeado “Laboratório de educação e promoção à saúde (LAEPS)” com intuito de ampliar os canais de comunicação entre a universidade pública e a população. Formado por uma equipe de estudantes de diferentes cursos de graduação, muitos provenientes da disciplina obrigatória do curso de Farmácia “Estágio Supervisionado no SUS” e com a coordenação de professores do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi criado um perfil na rede social com o propósito produzir um espaço virtual a fim de informar, orientar, combater fake news, proporcionar reflexão e autocuidado em temas relacionados à saúde. O laboratório de educação e promoção à saúde, o @laeps_uff, tem produzido desde 2021 conteúdo em formato de posts e vídeos através de um estilo de comunicação que privilegiou uma expressão lúdica, criativa e linguagem acessível. Observou-se que foi possível atingir uma grande quantidade de visualizações e interatividade dos usuários em temáticas que abordaram a epidemia de Coronavírus (o uso de máscaras, a imunização), as doenças crônicas, a saúde mental, o câncer, a amamentação e a pobreza menstrual, entre outros. Acredita-se que o projeto pôde contribuir para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, bem como para a promoção de questões de saúde-doença da população com base em informações científicas.