Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A LETALIDADE DA HEPATITE C EM COMPARAÇÃO A COVID-19 NA REGIÃO SUL DO BRASIL.
Wallace Silva Vargas, Taylor Gonçalves Nunes, Maycon Carvalho dos Santos, Gabrielli Sá de Deus Barbarioli, Matheus Rocha Curto, Eloar Victória Santarelli Suave, Camila Castro Souza, Larissa Moreira de Oliveira Archanjo

Última alteração: 2021-12-19

Resumo


Apresentação: O resultado da avaliação epidemiológica entre doenças infeciosas pode ser usado para direcionar recursos e desmistificar mitos sobre a letalidade e, consequentemente, diminuir o número de óbitos. A Hepatite C (HCV) trata-se de uma doença infecciosa crônica causada por uma única fita de RNA do vírus pertencente ao gênero hepacivirus, afetando principalmente o fígado, levando a altos índices de morbi-mortalidade no Brasil. Enquanto, o Coronavírus (COVID-19), que também é uma doença infecciosa, é causada pelo vírus Sars-CoV-2 que afeta o sistema respiratório em especial os pulmões. O estudo completo das epidemias é necessário para avaliar os quantitativos de duas comorbidades, no entanto, a pandemia da COVID-19 trouxe consigo uma mudança radical nos números e nos perfis atingidos pela morbi-mortalidade. Esse trabalho pretende correlacionar, de forma quantitativa, os dados da Hepatite C de 2019/2020 aos do COVID-19 na região sul do Brasil no ano de 2020 (a partir do primeiro caso notificado no país) para realizar um paralelo da letalidade dessas duas patologias. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo comparativo, de cunho expositivo e caráter silogístico-informativo, com metodologia quantitativa. Foi utilizado a base de dados secundários de informação sobre o HCV presente no site do DATASUS, referente a região sul do país de janeiro de 2019 até o fim junho de 2020. E, os boletins epidemiológicos disponibilizados pelo Ministério da Saúde referentes aos casos de pacientes infectados pela COVID-19 no ano de 2020. Nesse sentido, o presente trabalho, por sua vez, fornece informações novas em relação ao tema proposto através da análise e comparação dos dados descritos. Resultados: A descrição epidemiológica dessas duas comorbidades são diferentes, uma vez que, a HCV é considerada uma epidemia mundial, crônica e silenciosa e a COVID-19 possui classificação de pandemia com alta taxa de transmissibilidade. No Brasil, um país extremamente desigual no quesito distribuição de renda, a Hepatite C e o Coronavírus possuem maior prevalência de óbitos em pessoa com idade superior a 40 anos e com média de idade de 58,9 anos, respectivamente. O estado do Rio Grande do Sul, entre as unidades federativas que compõe a região sul do Brasil, é o mais afetado por ambas as doenças infeciosas – mesmo não sendo o mais populoso - e, por tanto, é o mais preeminente, da região, relativo aos casos de pacientes infectados que chegam a óbito. Considerações Finais: A metodologia comparativa se tornou um rico instrumento analítico para o sistema educativo e durante as pesquisas cientificas quantitativas, de caráter silogístico que visem compreender a realidade regional, em face de duas, ou mais, doenças infecciosas. Ao analisar os dados oficiais relativos à prevalência e letalidade de ambas as infecções virais, obtemos respostas imponentes acerca das hipóteses iniciais; sendo que, nos proporcionou a ampliação da compreensão em relação aos altos índices de Hepatite C na região sul em seu condicionante temporal citado, com números de letalidade expressivos acima dos elementos de letalidade e prevalência da infecção causada pelo Coronavírus.