No contexto atual, ocorreram fenômenos relacionados à mudanças dos perfis de saúde da população brasileira, corroborando sobretudo com a utilização dos serviços de saúde, bem como, o aumento da busca pelo acesso aos bens e serviços de saúde. Salienta-se a necessidade de evidências científicas as quais articuladas às tecnologias de cuidado fomentem ações em saúde eficazes à qualidade de vida das pessoas, grupos e população em geral, visando corroborar com a Política Nacional de Humanização (PNH), a qual tem um olhar ampliado também para o profissional. Nesse sentido, objetiva-se investigar a qualidade de vida dos profissionais de enfermagem na pandemia pelo coronavírus. Este estudo configura-se como uma nota prévia de um projeto de pesquisa. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de abordagem quantitativa, sendo os dados coletados entre o mês de dezembro de 2021 até fevereiro de 2022. Os dados serão coletados por meio de um instrumento validado denominado WHOQOL-BREF, com os profissionais da enfermagem, de um hospital de ensino. Para a realização desta pesquisa serão seguidos os aspectos éticos de pesquisa com seres humanos, conforme a Resolução 466/12. Em relação às discussões prévias relacionadas ao tema, sabe-se segundo Helena Hirata, em seu artigo publicado na Revista Políticas Públicas, em 2005 que as relações de trabalho não são homogênea, ou seja, apresenta diferentes contextos sociais, sendo raça, gênero, vulnerabilidade e níveis de formação, sendo a inserção no mercado de trabalho condicionada estruturalmente por esses marcadores sociais, logo os determinantes poderão estar relacionados com a qualidade de vida social e profissional desse colaborador, que atrelada ao contexto da pandemia, pode gerar um estresse. Nessa direção faz-se necessário pesquisas que enfatizem a temática a fim de consolidar o cuidado aos trabalhadores da saúde, em especial, aos profissionais da enfermagem.