O Sistema Único de Saúde (SUS) é reconhecida como a unidade que rege, monitora e viabiliza o funcionamento de instituições e práticas em saúde perante o território brasileiro de maneira pública. A construção da sua hierarquia e potencialidade se viu a prova com a chega na pandemia da Covid-19. Observando todos os níveis de atenção à saúde ofertado por este sistema, unidades, profissionais e usuários enfrentaram novas configurações perante o cenário atual. Muitas delas, inclusive, são representadas por meio das perdas em diversas modalidades. É pensando nesta perspectiva que este trabalho se apresenta. O presente estudo possui como objetivo geral analisar aas perspectivas de perdas enfrentadas por usuários, profissionais e instituições do Sistema Único de Saúde. Dessa forma, foi pensada na modalidade de pesquisa bibliográfica, de caráter integrativo. Foram realizadas buscas na bases de dados eletrônicos: Scielo, BVS Brasil, Pepsic, Lilacs e PubMed. Os descritores utilizados foram: Covid-19, pandemia, Brasil, SUS, perdas e lutos. Foram selecionados publicações em língua portuguesa, datados dos anos de 2020 e 2021. Não participaram desta seleção estudos que se distinguiam do objetivo da pesquisa. Ao final, foram escolhidas vinte referências para a produção final desta investigação. Os resultados apontam uma série de perdas vivenciadas em diversos níveis. Usuários que se encontram nas camadas populares vulneráveis, localizados nas regiões periféricas padeceram com maiores intercorrências ocasionadas pela Covid-19. Existe um recorte, onde a minoria não possui acesso ao sistema de saúde, sendo negligenciado de diversas formas e estando mais propensos a adoecimentos de cunho não apenas físico como mental. Profissionais lidaram com diversas barreiras ocupacionais, encarando a sobrecarga na demanda do sistema e com perdas inclusive de companheiros de trabalho. Já o próprio SUS, sofreu com seus intensos cortes orçamentários, servindo de palanque para tratamentos ineficazes e falta de apoio e suporte diante das demandas da população. Conclui-se que, a experiência do estado atual permite observar nuances de perdas em todos os sentidos. As consequências destas faltas promovem o sofrimento e o sucateamento de um bem garantido em pela Constituição.