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As superlotações dos serviços de saúde suscitam, especialmente evidenciadas pela COVID-19, de forma crítica uma gestão mais resolutiva no acolhimento dos pacientes que chegam aos Serviços de Emergência ao redor do mundo e, sob essa perspectiva, esse trabalho busca descobrir quais são os modelos ou protocolos de classificação de risco que estão sendo utilizados atualmente, como estratégia para obtenção de mais resultados em menos tempo adotou-se a metodologia da revisão de escopo. O objetivo consistiu em identificar modelos de Classificação de Risco descritos na literatura. Foram buscados na base dados Dimensions os termos “triage”, “acuity scale”, “emergency department”, “ED”; “Manchester Triage System”, “Canadian Triage and Acuity Scale” e “Emergency Severity Index”. Os registros encontrados foram processados pelo software VOSviewer que possibilitou a análise dos resultados. Foram selecionados 1.176 registros que resultaram em: muitos países utilizam a Escala de Triagem de Manchester adaptada para suas realidades. Foi possível aferir também que as escalas mais utilizadas no mundo são a Escala de Triagem de Manchester (MTS), Emergency Severity Index e Canadian Triage and Acuity Scale (CTAS), não necessariamente nessa ordem. A interligação entre os países e o Manchester Triage System apresentou-se muito forte, com densidade especial de publicações nos Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, Alemanha e Noruega. Portugal, Australia, Suíça, Espanha e Irlanda aparecem com densidade média de publicações. Os países com publicações mais recentes sobre o MTS são Itália, Bulgária, Hungria, Cazaquistão, Uganda e Costa Rica. As Publicações sobre o Emergency Severity Index são definitivamente mais densas nos Estado Unidos, seguidos pelo Iran, Suiça, Alemanha e Turquia. Os países com publicações mais recentes sobre o ESI são Taiwan, Colômbia, Cazaquistão e Áustria. Em relação ao Canadian Triage and Acuity Scale ficou evidenciado que existem mais publicações no Canadá, seguido por Coreia do Sul, Estados Unidos, Arábia Saudita e Reino Unido. As publicações mais recentes são da Costa Rica, Colômbia, Cazaquistão, Iêmen, Kênia, Chile e Irlanda. Concluiu-se que o número de produções científicas sobre os modelos Manchester Triage System e o Canadian Triage and Acuity Scale são maiores do que o número de produções sobre o modelo Emergency Severity Index. Infere-se, portanto, que o estudo precisa ser ampliado a fim de realizar análises detalhadas sobre os resultados obtidos na aplicação desses diferentes modelos de Classificação de Risco.