ROCHA, Marta Bitencourt; LIMA, Elisa Cristina Simplício.

A saúde das populações LGBTQIA+ e Negra merecem atenção especial por parte dos profissionais que fazem o atendimento nos serviços de saúde.

Por questões históricas e sociais na construção da sociedade são estigmatizados e incompreendidos nas suas especificidades e dificuldades de superação ainda em tempos atuais.

Na desconstrução de paradigmas construídos historicamente, a proposta do exercício da empatia com dinâmicas de pequenos grupos, que possibilitem a troca de turno em situações sociais e do cotidiano, na perspectiva de reflexões e diálogos das equipes.

A compreensão das identidades individualmente percebidas, das orientações sexuais e suas variabilidades se fazem necessárias em um atendimento livre de juízos de valores e onde a heterocisnormatividade ainda se fazem presentes, muitas vezes de forma velada, que causam prejuízos sociais e de direitos e limitam em algumas condições o atendimento balizado na universalidade e equidade.

Sobre a saúde dessas populações em especial, devemos enfatizar ainda que se faz necessário ouvir em rodas de conversa essa própria população, valendo da máxima “como falar de nós, sem nós!”, pois para que haja produtividade e efetividade nesses diálogos e reflexões, precisamos estar preparados, previamente purificados de nossos próprios pré-conceitos, da construção reproduzida socialmente e com espaço interno para compreensão do outro.

Temos a proposta de inicialmente utilizar instrumentos como grupos operativos para despertar a empatia, na pretensão de reconhecimento de identidades e perceber o outro em questões individuais, na contribuição de novas formas de pensar.

As rodas de conversa para diálogos sobre a compreensão das definições de cisgênero e transsexualidade, intersexualidade, binariedade, Queer, na compreensão e identificação da variabilidade humana sobre questões de orientação sexual como heterossexual, homossexual, bissexual, assexual; do significado na sigla do +, que se refere aos relacionamentos de preferência românticos e atração sexual, como sapiossexual, pansexualidade, demisexual, arromântico, androsexual, gynesexualidade, monossexualidade, skoliosexual, monossexualidade, solosexual e a sexualidade fluída.

Referências bibliográficas

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