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Apresentação: Implementada em 2013, a Política Nacional de Educação Popular em Saúde apresenta como objetivo o diálogo, a participação popular, a troca de saberes e o cuidado com a comunidade. Dessa forma, a Educação Popular em Saúde (EPS) é uma forma de pensar a implementação de processos educativos com a finalidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde, enfrentamento das desigualdades sociais e melhoria da qualidade de vida dos sujeitos envolvidos no processo de cuidado em saúde. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência sobre a EPS realizado pelo projeto de extensão “Cuidar Rizomático: criação de multiplicidade na Atenção Primária à Saúde” da Universidade Federal do Espírito Santo. Foi feito um planejamento das ações junto à unidade básica de saúde e as escolas. Participaram das ações estudantes atuantes no projeto de quatro diferentes cursos da universidade. Nos dias das ações foi feito o uso de cartazes com imagens sobre medidas preventivas da pediculose, demonstração sobre higienização dos cabelos e questões norteadoras para impulsionar o debate com as crianças de forma livre e espontânea. Resultados: O uso de metodologias ativas para o estímulo do processo ensino-aprendizagem das crianças se mostrou como importante instrumento para o fortalecimento do diálogo sobre a saúde, como o fortalecimento da promoção da saúde e prevenção de doenças. Durante as ações de EPS as crianças se mostraram interessadas, participando das questões propostas, levantando perguntas, argumentos e relatos sobre a doença. Considerações finais: As ações de EPS no enfrentamento da pediculose são importantes pela necessidade de compartilhar informações coerentes sobre a doença. Ter o contato e troca direta com as crianças se mostrou relevante por proporcionar um espaço mais aberto de diálogo sobre o assunto. Dessa forma, faz-se necessária que ações como essas aconteçam de forma contínua, não apenas com a temática da pediculose, mas outras questões que afligem a comunidade escolar.