Este relato trata da experiência e percepção de uma preceptora de gestão do PET-SAUDE/Interprofissionalidade/ SEMSA/MANAUS durante a realização do Programa de Atividade Curricular de Extensão (PACE)/ Interprofissionalidade/2020 da Universidade Federal do Amazonas-UFAM. Esta atividade surgiu da necessidade de fazer a publicização da Educação Interprofissional na universidade a partir das atividades realizadas pelo PET-Saúde Interprofissionalidade, o qual desenvolveu ações que visavam avançar na adequação dos cursos às diretrizes curriculares, sublinhando o desenvolvimento de iniciativas de trabalho e educação interprofissional, vem como a promoção da integração ensino-serviço-comunidade com foco na qualificação da atenção e da gestão em saúde.

CAMINHOS METODOLÓGICOS:

O Grupo PET-SAÚDE Interprofissionalidade/ MANAUS submeteu o Projeto PACE Interprofissionalidade/2020, sendo aprovado e desenhado da seguinte forma: a) Oferta de vagas para todos os cursos de graduação da área de saúde, b) composição de 04 turmas com encontros semanais e duração de aproximadamente 1 hora e meia e em formato remoto, c) foram criados materiais informativos e amplamente divulgado nas redes sociais da universidade, d) após a composição das turmas criamos grupos de rede social para maior interação e apoio aos participantes.

Cada encontro tinha temáticas focadas no debate relacionados aos conceitos básicos sobre Educação Interprofissional, diferenças entre terminologia da interprofissionalidade, ferramentas da prática colaborativa em saúde, reconhecimento de vivências interprofissionais no cotidiano dos participantes, Projeto terapêutico Singular (PTS) e sua aplicabilidade em casos clínicos e o papel de cada profissão no produzir cuidado em saúde. Foram adotadas metodologias ativas para a aplicação e envolvimento dos participantes na temática, sendo a exposição dialogada, mural virtual, caso clinico, mural integrativo e questionário do google forms.

RESULTADOS/IMPACTOS PRODUZIDOS

Como resultados identificados estão a publicização dos conceitos de EIP nos cursos de saúde da Universidade Federal do Amazonas, os participantes puderam construir novo olha sobre práticas colaborativas e EIP no cuidado integral/humanizado, experimentação de uma vivência interprofissional e a reflexão profunda a cerca do papel das profissões e suas atuações diferenciadas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A experiencia permitiu reconhecer que a interprofissionalidade é uma realidade distante na formação acadêmica, para os participantes era o primeiro contato com a temática e com as ferramentas da pratica colaborativa em saúde, ficou evidente a necessidade de transição das grades curriculares  hoje uniprofissional que reforçam ainda mais o distanciamento do saber e a vivência profissional que dialoga com outros saberes apenas nos anos finais do curso.