Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Correlação entre fatores socioculturais de adolescentes e infecções sexualmente transmissíveis.
Gabriele Amorim Cordeiro

Última alteração: 2022-01-05

Resumo


  • Apresentação: A adolescência é a passagem da infância para a idade adulta, enquanto a puberdade refere-se às alterações biológicas que possibilitam o completo crescimento, desenvolvimento e maturação do indivíduo, assegurando a capacidade de reprodução e preservação da espécie, sendo uma fase dinâmica e complexa merecedora de atenção especial, uma vez que esta define padrões biológicos e de comportamentos que irão se manifestar durante o resto da vida do indivíduo. O risco de contágio por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) pelos adolescentes é um grave problema de saúde pública e o objetivo do presente estudo é analisar a produção científica sobre as vulnerabilidades de adolescentes às infecções sexualmente transmissíveis.
  • Desenvolvimento do trabalho: A pesquisa baseou-se nos métodos de uma revisão integrativa da literatura, a qual possibilita a incorporação de evidências, sendo realizado uma seleção de estudos nas bases de dados da saúde como: Bireme e Scielo. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos, publicados entre os anos de 2015 a 2021. O período de coleta ocorreu em dezembro de 2021.
  • Resultados e/ou impactos: São diferentes os fatores que envolvem a vulnerabilidade dos adolescentes ao risco de uma IST, como: o início da vida sexual precoce, falta de informação referente a realização do ato sexual, não utilização do preservativo, desigualdade de gênero, baixa renda e vulnerabilidade social. Aliado a esses pontos, à vivência da adolescência, especialmente aqueles em situações de vulnerabilidade expostos a drogas lícitas e ilícitas, à gravidez precoce, à prostituição, à violência e à delinquência infanto-juvenil, associada à tímida presença, nas unidades de saúde tornaram-se inquietações frente à atenção ao atendimento aos adolescentes. Características como baixa escolaridade, histórico de migração, orfandade, desemprego e insegurança alimentar podem representar até o dobro de casos de IST em relação aos outros grupos.
    • Considerações finais: Há uma necessidade de ampliar e fortalecer as ações de prevenção de IST entre os adolescentes dentro das escolas, como proposto pelo Programa Saúde na Escola, envolvendo alunos, docentes, família e comunidade em geral. Fortalecer as ações educativas em saúde construindo estratégias que tenham um alcance aos adolescentes, a fim de reduzir as infecções neste grupo.

 

Autora: Gabriele Amorim Cordeiro.

Coautores: Eliza Prezotto Giordani, Laisa Kindely Oliveira, Roberta Valques Fitaroni, Jamille de Freitas Barolo.