Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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CONHECIMENTOS DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE NA IDENTIFICACÃO DE CASOS SUSPEITOS EM ÁREAS DE ALTO E BAIXO GRAU DE DETECÇÃO DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PARÁ
Glauciney Pereira Gomes, Marcos Mickael Gomes Carvalho, Cleizimara Cavalcante Nunes, Ian Lucas Oliveira da Costa, Catarina Isabor Gomes Souza, Guilherme Augusto Barros Conde, Valney Mara Gomes Conde

Última alteração: 2022-05-11

Resumo


Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo bacilo Microbacterium Leprae, e a detecção contínua de casos novos tem sido um dos grandes desafios para reduzir a hanseníase como problema de saúde pública. Sabe-se que o diagnóstico tardio da hanseníase pode trazer graves consequências para os portadores e seus familiares, não só pelas lesões que os incapacitam fisicamente, mas pelas repercussões psicossociais, em decorrência de preconceitos, medos e rejeições por parte da sociedade. Neste contexto, o reconhecimento da doença, pelos ACS, pode facilitar a identificação de novos casos que necessitam de diagnóstico e tratamento para a mitigação de danos à saúde e propagação da doença. Objetivo: Capacitar os ACS na identificação de indivíduos suspeitos de hanseníase, nas suas áreas de cobertura através do emprego de técnicas de análise espacial. Metodologia: Foram selecionados para a capacitação os Agentes Comunitários de Saúde de zona de baixo, intermediário e alto grau de detecção de Hanseníase utilizando os pacientes notificados na base do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). No processo de georreferenciamento e análise espacial da distribuição dos casos de hanseníase foi utilizado o software livre QUANTUM GIS (QGIS) e o mapa da zona urbana foi adquirido através do Google maps. Resultado: Foram capacitados 25 ACS para a suspeitação em suas áreas de atuação na Unidades Básica de Saúde que estavam nas zonas: baixo (UBS Santa Clara); alto (UBS Nova República) e uma área intermediário (UBS Mapiri/Liberdade). Observa-se que os Agentes Comunitários sabem o conceito de Hanseníase, porém não conhecem as vias de Transmissão. Este resultado mostra claramente a falta de conhecimento, mostrando que é necessário mais capacitações ao ACS para melhor acompanhamento e identificação de suspeitos de hanseníase. Conclusão: Devido conhecimento fragmentado do ACS sobre Hanseníase, à falta de conhecimento e/ou tratamento da Hanseníase os ACS hanseníase ainda apresenta muitas dúvidas por parte dos mesmos, dificultando a detecção precoce e o tratamento nos de casos suspeitos da doença.