INTRODUÇÃO: A Trissomia do 21 ou como popularmente conhecida, síndrome de down é uma alteração genética onde há três cromossomos 21 nas células do indivíduo, ou seja, as pessoas com essa condição apresentam 47 cromossomos em suas células.  A síndrome de down pode ser diagnosticada por meio de uma avaliação clínica ou laboratorialmente ainda no pré-natal, e é de   responsabilidade    do    profissional    de    saúde    informar adequadamente de forma clara e explicativa aos pais o diagnóstico.  Todavia, é importante que os profissionais saibam conduzir a comunicação durante a informação desta notícia aos familiares, de modo, a acolhe los. OBJETIVO: Descrever a importância do acolhimento familiar de crianças com o diagnóstico de trissomia 21. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de artigos encontrados nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo, durante o mês de dezembro de 2021. Para a busca, utilizou-se os descritores baseados no Decs: Trissomia 21 AND Acolhimento AND Família. Os critérios de inclusão foram artigos em português e inglês. RESULTADOS : Do total de 10 estudos encontrados, após aplicação dos critérios de inclusão, 6 foram analisados criteriosamente. Nesse contexto, é evidente que a chegada de uma criança com síndrome de down vem acompanhada de sentimentos, pensamentos, incertezas e, principalmente, do medo acerca dos malefícios para a criança e também  do preconceito que a mesma poderá sofrer. Sendo assim, a estruturação psicológica da família constitui uma rede de suporte que é a melhor ferramenta para o cuidado ao filho com necessidades especiais. Além disso, a prática do cuidado com a criança é um processo a ser desenvolvido ao logo do tempo. Porém, até chegar a esse ponto, essas famílias precisam de um acolhimento especializado por parte da equipe, de modo a orientar e tranquilizar os pais sobre o assunto.  CONCLUSÃO: nota-se portanto, que o acolhimento familiar de crianças com trissomia 21 é uma condição essencial no pós diagnóstico da síndrome é esse encontro pressupõe uma escuta qualificada, olhar amplo e amoroso. O cuidador deve desenvolver uma capacidade de se conhecer e saber reconhecer todos os seus sentimentos, em especial o amor e empatia.