Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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ANÁLISE DE IMPACTO DO PROGRAMA VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE E LUTA CONTRA O PRECONCEITO DA IFMSA BRAZIL
Juliana Vieira Saraiva, Paula Katharine Corrêa Nascimento, Camile Smith de Oliveira Brito, Dâmmarys Venância Freire Nascimento, Samara Santos Nascimento Torres, Ana Paula Ferreira dos Santos, Lara El Kadri Cerquetani

Última alteração: 2022-02-24

Resumo


Apresentação: o programa “valorização da diversidade e luta contra o preconceito” da IFMSA Brazil se propõe a levantar discussões a fim de promover reflexão e pensamento crítico acerca do preconceito sofrido pelas mais diversas populações do país, através de atividades que envolvem estudantes da área de saúde e a população em geral. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo analisar as atividades do programa em questão para avaliar seus resultados e assim ter um panorama mais preciso do que pode ser mantido e do que pode ser melhorado no ano de 2022, podendo, ainda, servir como exemplo para os demais programas da instituição e para outros projetos ou atividades que abordem a mesma temática. Desenvolvimento do trabalho: para composição deste trabalho realizou-se análise das propostas de atividades submetidas em 2021 na plataforma Sistema Online de Atividades e Relatórios (SOLAR) 3.0 da IFMSA Brazil, responsável por receber os planejamentos pré-ação e feedback pós-ação de todas as ações realizadas pelos comitês locais da instituição. Resultados e/ou impactos: foram recebidas 82 atividades, destacando-se temáticas como racismo na medicina, LGBTQIA+fobia, pessoas com deficiência, capacitismo e anticapacitismo, gordofobia e padrões estéticos, saúde de populações vulnerabilizadas e respeito aos direitos humanos. Observa-se predominância de ações promovidas, principalmente pelos comitês de São Paulo e da região Sul do país. Com isso, pode-se inferir que ainda os temas de diversidade são mais discutidos pelos comitês das regiões que mais se beneficiam ou tem contato com a produção intelectual e “novidade” de informação/científica de alguns nichos e temas. Além disso, foi visto que o modo de apresentação/debate dos eventos se deu majoritariamente por meio de palestras, seguido por simpósios, evidenciando assim que os temas relacionados à diversidade foram mais consumidos de forma passiva pelos ouvintes e participantes dos eventos propostos. Com a impossibilidade de realização de ações presenciais, a maioria do público-alvo das atividades foi a comunidade acadêmica, fazendo com que tais debates fiquem restritos a ambientes elitizados e que já possuem acesso mais amplo a esses temas. Considerações finais: a importância de falar sobre a diversidade é inegável e o programa tem cumprido sua função em levar informações sobre assuntos relevantes para a formação profissional e pessoal de seu público-alvo. Porém, o engajamento com essas pautas é papel de todos, logo, as discussões podem e devem ser expandidas para outros espaços, além do acadêmico, fazendo com que o acesso seja mais democrático e proporcione mudanças mais incisivas na sociedade.