Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
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SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE ADOLESCENTES RIBEIRINHOS E QUILOMBOLAS: relato de experiência de uma visita técnica para pactuação de plano de trabalho de iniciação científica
Última alteração: 2022-01-24
Resumo
Apresentação: A adolescência refere-se a uma etapa do crescimento e desenvolvimento do ser humano, marcada por consideráveis transições físicas, biológicas e psicológicas que corroboram para a formação da identidade do indivíduo. Atualmente, percebe-se, que os elevados índices entre adolescentes e jovens com IST 's se justificam, pela falta de percepção deste com a própria vulnerabilidade, uma vez que não se encontram em um nível de maturidade para vivenciar a sexualidade. Nessa perspectiva, é importante ressaltar também que a gravidez na adolescência emerge dessa problemática apresentando-se como um fator preocupante no âmbito da saúde pública e que, portanto, necessita de um olhar crítico e de ações interventivas dos profissionais de saúde. Neste sentido, o presente resumo tem por objetivo descrever a experiência, durante a execução de um plano de trabalho enquanto bolsista de iniciação científica e estudante em processo de formação que em ascendência tem por foco a promoção da saúde desta população e suas vulnerabilidades numa escala do nível educacional de ensino. Desenvolvimento do trabalho: Estudo descritivo de cunho qualitativo do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmico do curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Federal do Amapá/UNIFAP, no período intercalado do mês de outubro e novembro de 2021. Resultados: Durante a execução do plano de trabalho ocorreram visitas a duas escolas de ensino público, uma situada na cidade ribeirinha de Breves/PA e outra localizada numa comunidade quilombola próximo a Macapá/AP, sendo uma na esfera estadual e outra na municipal, respectivamente. Em suma, foram observados os aspectos estruturais e organizacionais das instituições, bem como a dinâmica de ensino nas escolas e os principais entraves sociais enfrentados pelos alunos e coordenação pedagógica no sentido de enfrentamento dos problemas que envolvem a saúde sexual e reprodutiva de adolescentes matriculados nas citadas instituições. Considerações finais: A respeito das propostas educacionais dessas escolas, urge a inerência de práticas pedagógicas a despeito sobre saúde sexual e reprodutiva, bem como espaços que conciliem o diálogo entre os alunos, corpo docente e pedagógico, uma vez que a gravidez precoce e a exposição a IST’s por esses alunos se torna mais provável frente ao seu desenvolvimento físico e biológico, portanto, se faz necessário a adoção de medidas educacionais sobre a temática no espaço de ensino e aprendizagem, corroborando dessa forma com a construção de conhecimentos entre os jovens, e consequentemente, prevenindo agravos à saúde relacionados às IST’s ou ainda à gravidez indesejada.