Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
Tamanho da fonte: 
PREVALÊNICA DE DEPRESSÃO EM PACIENTES ASSISTIDOS NO SETOR DE TRAUMATO-ORTOPEDIA DA CLÍNICA-ESCOLA DE FISIOTERAPIA DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ATRAVÉS DA ESCALA DE DEPRESSÃO DE BECK
Joyce Silva Maia, Joyce Silva Maia, Larissa dos Santos Bonmfim

Última alteração: 2022-01-31

Resumo


Introdução: A depressão é um problema de saúde pública que afeta grande parte da população, cerca de 17% dos brasileiros são acometidos por essa doença, a mesma é responsável por acarretar diversos outros problemas de saúde que geram a má qualidade de vida do portador e em alguns casos mais severos podem ocasionar a morte, essas pessoas apresentam quadros de alterações de humor frequentes, tristeza sem motivo específico e desânimo para realizar as atividades diárias.

Objetivo: investigar a prevalência depressão em pacientes, caracterizar de acordo com o nível e avaliar a necessidade de um modelo multidisciplinar para melhor tratamento dessa população.

Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional, realizado com 15 pacientes maiores de treze anos do setor de traumato-ortopedia da clínica escola de fisioterapia de uma instituição filantrópica do estado do Espírito Santo e que responderam corretamente a escala de depressão de beck, o protocolo foi iniciado com um questionário próprio feito pelos pesquisadores com questões sobre o perfil pessoal sociodemográfico e aspectos relacionados à saúde e doença, e no segundo momento foi utilizado a escala de depressão de Beck para verificar a pontuação dos sintomas de depressão de cada paciente.

Resultados: O estudo contou com uma amostra de 16 pacientes aptos para o desenvolvimento da pesquisa, onde todos os dados sociodemográficos foram coletados e analisados. Fizeram uma análise dos aspectos que tiveram maior porcentagem, A pesquisa contou com ambos os sexos, sendo que foram 7 do sexo feminino (46,67%) e 8 do sexo masculino (53,33%), com idade entre 21 a 81 anos: com de 21-40 e 61-80 5 (33,3%), raça: parda 7 (46,67%), estado civil: casado(a) 10 (66,57%), renda familiar: um salário mínimo 6 (40,00%), escolaridade: ensino fundamental 7 (46,67%), profissão: empregado 9 (60,00%), município: vitória 11 (73,33%), fumante: 11 não  (73,33%), etilista: não 9 (60,00%), pratica de atividade física: não 8 (53,33%),  recebe apoio social: não 7 (46,67%), IMC: pessoas com excesso de peso 5 (33,33%), comorbidades: sem 7 (46,67), frequência da dor: não responderam (40,00%), duração da dor: mais de 13 meses 6 (40,00%), são impendidos de realizar atividade física: sempre 5 (33,33%), sobre a fadiga: não responderam 4 (26,67%), desanimo: nunca 6 (40,00%), localização da dor: cervical e joelho 3 (20,00%), EVA : grau 5  3(20,00%). Quantos aos resultados do questionário de BECK, notamos que tivermos um número de menor no sexo masculino que apresentaram aspectos de depressão, quando no sexo feminino tive um número maior de característica depressivas. Nenhuma depressão: sexo feminino 4 (26,67%) masculino 6 (40,00%), depressão leve: feminino 2 (26,67%) masculino 1 (6,67%), depressão moderada: feminino 0 (0,00%) masculino 1 (6,67%), depressão grave: feminino 1 (6,67%) masculino 0 (0,00), com isso o sexo feminino teve um total de 60,01% e sexo masculino 39,99%.

Conclusão: Nosso estudo concluiu que os aspectos de depressão foram pouco significativos em ambos sexos, porém, no sexo feminino mostrou-se com maiores probabilidades de desencadear depressão em relação ao sexo masculino.