Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Acolhimento a população LGBTQIA+
Alessandra Aparecida Souza de Andrade, Mônica Villela Gouvêa

Última alteração: 2022-01-21

Resumo


Introdução:

Atualmente podemos constatar que na atenção básica, não temos profissionais preparados para atender a população LGBTQIA+. A questão nasce de queixas de usuários, que referem trato diferente, olhares julgadores e falta de conhecimento para manejar O ACOLHIMENTO DESSA POPULAÇÃO. A saúde da população LGBTQIA+ apresenta particularidades e vulnerabilidades que requerem atenção diferenciada. Sensibilizar e qualificar profissionais de saúde para as necessidades dessa população é fundamental para garanti-la o direito à saúde.

 

OBJETIVO:

MELHORAR O ACESSO E ACOLHIMENTO AOS PACIENTE LGBTQIA+ NA ATENÇÃO BASICA.

 

MÉTODO:

No início da pandemia teve uma grande procura por atendimento da população LGBTQIA+, por tal motivo comecei a estudar e aprofundar os conhecimentos nessa área, inclusive iniciei um mestrado em educação permanente em saúde, a fim de me capacitar para poder formar equipes de atenção básica já em atuação. E em momentos oportunos comecei a realizar rodas de conversa com a minha equipe de como melhorar ao acesso dessa população e garantir um atendimento de qualidade.

Os primeiros a se interessar foram os agentes comunitários de saúde, e foi aonde instruí-los de como realizar o acolhimento, na hora de realizar o cadastro no prontuário eletrônico, a importância de preencher sempre o máximo possível de informações, como identidade de gênero, opção sexual e nome social, sempre quando o usuário desejar compartilhar tais informações.

Ensinei um pouco sobre as leis vigentes, e que é um direito do usuário usar nome social, e da importância de respeitar tal direito, de que somos todos iguais e temos que prestar um serviço de qualidade e equidade.

 

Intervenção:

as consequências dessa intervenção, Foi que houve um aumento da procura de pacientes LGBTQIA+ na unidade, e com isso aumentou o interesse dos demais profissionais da unidade em aprender um pouco mais sobre o tema.

 

Conclusão

Podemos concluir que a atenção básica é a porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), e que devemos estar preparados para atender todos os tipos de pessoas sem distinção de sexo, raça ou cor, mas também nos sinaliza a importância da Educação permanente em Saúde (EPS), de como é importante ter esses espaços de educação dentro da unidade básica de saúde, a fim de sanar dúvidas, ensinar, compreender e também aprender, esses espaços podem servir como troca de informações e experiencias.