Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Projeto Acolhe-Dor e práticas de saúde mental infantil: Relato de experiência.
Ester Naiá Ferreira Melo

Última alteração: 2022-01-17

Resumo


Apresentação: Atividades lúdicas com dinâmicas e brincadeiras são ótimas ferramentas para proporcionar o bem-estar emocional  às crianças. De modo que, a expressão emocional a partir da dança,  teatro e pinturas visam à liberdade artística infantil, tendo em vista que a arte é uma das formas de linguagem delas. Desenvolvimento: Portanto, a implantação de propostas que favoreçam os processos de regulação emocional e inclusão social mediante ações multidisciplinares são formas de amenizar conflitos e também proporcionar autonomia psíquica a partir do desenvolvimento das habilidades de regulação emocional das crianças. Com o objetivo principal de realizar uma atividade lúdica e preventiva sobre saúde mental para o público infantil, foi desenvolvida uma intervenção no segundo semestre de 2021, pelos profissionais e estagiários do Projeto Acolhe-Dor em parceria com o Parque Municipal do Mindu, na cidade de Manaus. As ações realizadas pelo projeto Acolhe-Dor, visam as intervenções em prol da saúde mental de modo multiprofissional no âmbito da comunidade manauara, a fim de prevenir e promover a estabilidade emocional e comportamental dos acolhidos e das intervenções em comunidades. Resultados: Ao realizar essa ação lúdica com o público infantil foram utilizadas algumas ferramentas ludoterápicas para tratar sobre o tema das emoções. Uma delas foi uma apresentação de teatro sobre a história do monstro das emoções, a qual cada personagem representava uma emoção diferente e que mostrava como é importante saber identificar o que se está sentindo e normalizar os sentimentos. Inicialmente, buscou-se compreender o que as crianças sabiam a respeito de sentimentos, quais conheciam ou já tinham experimentado. Dessa maneira, foi possível conduzir tais conhecimentos e psicoeducar esse público quanto a temática emocional. Além disso, a participação dos pais foi bastante participativa quanto à demonstração dos sentimentos de seus filhos e como trabalhar esses sentimentos tanto nesse espaço de intervenção como fora dele. Considerações finais: Foi de grande importância realizar a psicoeducação do grupo familiar em relação a regulação emocional como uma ação preventiva psicológica e fortalecimento de vínculos. Assim, foi possível avaliar como essa experiência proporcionou a compreensão sobre a visão infantil acerca das suas próprias emoções e como são demonstradas, ressaltando também a necessidade do acompanhamento familiar para tais atos.