Apresentação: A pesquisa é um subprojeto vinculado à pesquisa intitulada: “Práticas dos enfermeiros nas equipes de atenção primária à saúde: construção de projetos emancipatórios numa perspectiva comparada entre Rio de Janeiro e Coimbra” da Faculdade de Enfermagem da UERJ. Consideramos a educação em saúde como campo de saberes e práticas que também se constitui em práticas que podem contribuir para a realização de um cuidado integral na Atenção Primária à Saúde (APS). A educação em saúde como prática de cuidado interfere no processo de saúde e doença contribuindo para alcançar formas de emancipação e bem estar, e para atender as necessidades em saúde da população . O subprojeto tem como objetivo compreender as práticas educativas desenvolvidas na Estratégia de Saúde da Família como práticas de cuidado na visão dos enfermeiros. Desenvolvimento do trabalho: O estudo se trata de uma revisão integrativa realizada no período de dois mil e dezesseis a dois mil e vinte, seguindo os critérios do PRISMA para a inclusão dos artigos encontrados na plataforma BVS,  a partir da procura pelos descritores: Educação em saúde; Saúde da Família; Enfermeiro; Cuidados de Enfermagem, nas bases de pesquisa: Lilacs, Medline e pubmed  partir de uma pergunta norteadora: “Qual a visão dos enfermeiros sobre a prática educativa como uma prática de cuidado?”. Resultados e/ou impactos: O projeto ainda está em desenvolvimento, e como resultados preliminares destaca-se a falta de reconhecimento dos profissionais das práticas educativas como práticas de cuidado, apesar da prática educativa ser uma ação incorporada à todas as atividades desenvolvidas pelos enfermeiros. Ressalta-se também a dificuldade em encontrar uma quantidade relativa ao número de trabalhos com a temática. A expectativa é que o projeto consiga refletir sobre a importância de identificar a prática educativa como uma prática de cuidado. Considerações finais: Faz-se necessário aprofundarmos o debate sobre o cuidado e prática educativa na saúde para o desenvolvimento de práticas de cuidado que consigam ser mais efetivas e integrais e que potencializem um maior protagonismo e autonomia dos usuários nas práticas de saúde e na construção participativa na luta pela saúde, sendo fundamental a realização de mais estudos.