Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2022-01-30
Resumo
Introdução: Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por meios de princípios e qualidade de vida a criança deve ter garantia de atenção, promoção, proteção e prevenção assegurados. Além disso, deve ter garantido os direitos para o desenvolvimento mental, moral, físico, espiritual e social. Porque, é um grupo que comparada às demais possui vulnerabilidades e fragilidades que exigem cuidados e atenção especial diante de qualquer situação que coloque a vida e a segurança dessa criança em perigo. Mas quando se fala em hospitalização, principalmente, em doenças raras que dependem de maior tempo de internação, é essencial a rede de apoio para essa criança, ou seja, a família. Pois, além de ajudar a enfrentar os problemas de saúde, auxilia nos cuidados e ameniza o estresse. Visto que a internação em tempo prolongado causa irritabilidade, falta de compreensão sobre o tratamento e recusa para a hospitalização. Além disso, junto com a criança a família também enfrenta as dificuldades para aceitar todo o processo de adoecimento e de mudanças nas suas vidas. Ademais, a enfermagem tem papel fundamental nos cuidados pediátricos, em qual, exige habilidades, estratégias de ações e interações para dar suporte tanto para acriança como para a família. Uma vez que, a criança deve ser atendida englobando o seu contexto biopsicossocial. Por isso, a importância dos estágios acadêmicos de enfermagem, porque, junto com os profissionais formados os estudantes podem desenvolver ações direcionadas para cada paciente, oportunizando conhecimentos, vivência e troca de aprendizados entre acadêmico e enfermeiro. Objetivo: Relatar a experiência dos acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPA) sobre a hospitalização infantil. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência vivenciado por discentes da Faculdade de Enfermagem da UFPA em um hospital de referência em pediatria no município de Belém-PA. O estudo foi realizado na prática da atividade curricular: semi-internato em enfermagem obstétrica e pediátrica no 7° semestre no período de janeiro de 2022. Resultados: A vivência permitiu experiências que preparam os futuros profissionais a enfrentar o processo de cuidado da doença e o contexto biopsicossocial. Tal prática permitiu aprendizados realísticos que são da enfermagem e somam para a formação e experiência profissional. Em qual, desenvolveram técnicas, conhecimentos de doenças consideradas raras e logística de atendimento, adquirindo um maior conhecimento teórico-prático. Mas também denotou o quanto a família sofre com o adoecimento da criança e como as suas vidas mudam, voltando a sua atenção para a criança a fim de proporcionar bem-estar, conforto e ajudar enfrentar a doença da forma menos dolorosa Conclusão: Foi incrivelmente relevante para nossa formação acadêmica vivenciar esta experiência no curso, pois a pediatria possibilitou ampliar o olhar sobre os cuidados, as problemáticas que circundam a área e o quanto ela viabiliza conhecimentos diários. Assim como, mostrou que as práticas são essenciais para a formação dos estudantes. Mas por outro lado denotou que o enfermeiro precisa trabalhar a parte emocional para não deixar que os problemas de saúde das crianças lhe afetem de maneira pessoal.