Apresentação: Desde seu primeiro caso registrado de COVID-19 no Brasil no dia 26 de fevereiro de 2020, o Sistema Único de Saúde (SUS) atuou ativamente para combater os impactos causados pela pandemia no País. Mesmo assim, devido a rápida disseminação viral, o País se via frente a um colapso dos seus serviços de saúde. No Estado do Amazonas, a oferta de leitos diante do crescente número de casos foi se tornando cada vez mais escasso, tanto na capital quanto no interior, Com isso, o estudo trata-se de analisar o número de óbitos por Covid-19 frente ao número de leitos disponíveis no município de Tefé durante o período de abril de 2020 a julho de 2021. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, acerca do número de óbitos registrados e de leitos disponíveis no município de Tefé. As variáveis foram coletadas através do DataSUS e do Portal da Transparência do registro civil. Os dados foram analisados em Excel.  Resultados: O primeiro óbito registrado no município foi no dia 28 de abril de 2020, desde este período à  julho de 2021 foram registrados 76 óbitos em cartório por Covid-19, ao mesmo tempo o município de Tefé obtinha uma média de 120 leitos existentes, dos quais 6 eram dedicados à Covid-19. O maior pico de óbitos por Covid-19 registrado logo nos primeiros meses da pandemia no município, entre maio de 2020 a junho de 2020, registrando a média de 16 óbitos por mês, ademais, neste período não havia nenhum leito existente para o tratamento da Covid-19 in loco. Os meses que houve menor média de mortes foram os meses de julho a dezembro de 2020, nos quais registraram uma média de 2,33 óbitos por mês. Neste mesmo período foram registrados o maior pico de leitos disponíveis dedicados para a Covid-19, sendo uma média de 10 leitos existentes por mês. Considerações finais: Sendo assim, foi associado que a disposição de leitos influenciou no número de óbitos no município, sendo que o no período de maior número de leitos foi identificado o menor número de óbitos no município de Tefé/AM, sendo assim se os municípios se dispusessem de maiores recursos físicos, de forma mais precoce possível, o número de óbitos seriam menores.