Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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EFETIVIDADE DE PROTOCOLOS CLINICOS DE OXIGENOTERAPIA APLICADAS DURANTE TRANSPORTES INTERINSTITUCIONAIS DE CASOS SUSPEITOS E/OU CONFIRMADOS DE COVID-19
Fabiane Correa do nascimento, Matheus Sallys Oliveira silva, Gabriel Cunha da Silva, Maria Clara dos Santos salgado, Caroline Cardoso Bonfin

Última alteração: 2022-01-25

Resumo


Apresentação: A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio acima da concentração do ar ambiente e tem por objetivo garantir a oxigenação dos tecidos. Ela é utilizada para corrigir hipoxemia e, consequentemente, promover a diminuição da sobrecarga de trabalho cardiorrespiratório, mediante a elevação dos níveis alveolar e sanguíneo de oxigênio. Como não há estudos randomizados ou não randomizados sobre o uso de oxigenoterapia durante o transporte interinstitucional de pacientes suspeitos/e ou confirmados de COVID-19, a adequação de ensaios clínicos deve ser utilizada durante os mesmos. Assim, o objetivo geral deste estudo é analisar a relevância dos protocolos clínicos do uso de oxigenoterapia aplicada durante os transportes interinstitucionais de casos suspeitos e/ou confirmados de COVID-19, realizadas pelo serviço móvel de atendimento responsável pelos atendimentos e transferências de pacientes acometidos pela afecção em uma cidade no interior da Amazônia, no período de abril a dezembro de 2020. Desenvolvimento: O presente estudo tem a finalidade de realizar uma revisão sistemática sobre protocolos do uso da oxigenoterapia em pacientes clínicos em âmbito hospitalar e avaliar a efetividade destes durante o transporte interinstitucional seja eles transferências ou remoção para realização de exames de imagem fora do hospital. Resultados: Através desta revisão as evidências mostraram que a oxigenoterapia clínica deve ser adaptada para ocorrer a redução da disfunção respiratória e um conforto ventilatório para os pacientes COVID durante os transportes, já que o mesmo conta com variáveis como trepidação, desconforto e o excesso de manejo que há durante o preparo do paciente para o transporte e corroboram para o desequilíbrio da relação ventilação/perfusão e, consequentemente, à hipoxemia. Considerações finais: São necessários maiores estudos sobre esta temática com ênfase no transporte destes pacientes. Foram evidenciados alguns benefícios terapêuticos, contudo, deve-se destacar a importância do conhecimento por parte dos profissionais com o intuito de reduzir o uso indiscriminado e prevenir os efeitos deletérios do oxigênio também durante o transporte.